segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ajuste de Contas com o 25 de Abril

Coloco aqui este texto que me foi enviado por entender servir a causa de quem trabalha e é um alerta para o futuro imediato.

A direita mais trauliteira, aproveitando a crise do euro, e o silêncio conivente do PS, investiu descabeladamente contra o 25 de Abril.
Esta gente a quem bastava uma “Primavera Marcelista” não se conforma com uma sociedade com organizações sindicais, um mundo de trabalho com direitos, bem como uma concorrência feita pelo ensino público ou no negócio da saúde pelo SNS.
Quem tiver dúvidas sobre o que afirmo, pense na repúdio mostrado publicamente pelos mais altos dignatários deste País, em transportar o simples símbolo do 25 de Abril, ou seja um cravo vermelho. Um simples símbolo que incomoda o Presidente da República, a maioria dos Deputados, a quase totalidade dos juizes de todos  os tribunais, obrigando alguns  Deputados do PS a suportar com ar enfastiado tal símbolo para parecerem diferentes.
Pretendem restabelecer uma ordem social Salazarenta, onde o Capital faça a sua lei sem contestação; onde ter trabalho seja uma benesse e não um direito. Quando entrar em vigor as novas leis de indemnização e despedimento, vai ser um fartar vilanagem, com despedimentos a gosto do patronato mais conservador e inculto.
Este ataque, não vem de agora; vem desde o momento, em que os responsáveis deste País, resolveram destruir a agricultura, as pescas e a indústria, retirando assim qualquer ferramenta de sobrevivência a este País.
Só que acharam chegado o momento do assalto final.
A traição vai tão longe, que anunciam-se a venda de empresas fundamentais para a nossa economia e a nossa independência  ao preço de um prato de lentilhas tais como a EDP, a TAP, ou as Águas de Portugal.
Pouco cultos e desconhecedores da história dos povos, bem como da sociologia, esta casta que acha que os números são só isso mesmo, abrem as portas de par em par, a uma contestação generalizada, qual tsunami que nenhum dique ou polícia conseguirá conter.
O ponto de ruptura social, já enunciado, por várias figuras importantes da nossa sociedade, desde sociólogos a algumas figuras maiores do nosso clero, está eminente. Nada trava esta gente dos seus intuitos. Sempre se disse e é verdade que a ignorância é muito atrevida.
A contestação social generalizada, pode gerar o caos, e potenciar o resultado pretendido por estes vendilhões do templo, como pode originar a fuga apressada destes traidores, caso essa contestação seja organizada, uma vez que a coragem nunca foi um dos seus atributos.
Quando alguém afirma  não haver alternativa, o que está a querer dizer, é que não existe alternativa para os seu objectivos.
Mais cedo que tarde a renegociação da dívida tal como cada vez mais responsáveis o vêm afirmando, virá para cima da mesa.
Arrisco-me a dizer que se vislumbra já no horizonte um Portugal com duas moedas;
O euro para a cena internacional(importações, exportações), e o retornado escudo para toda a actividade interna, dando assim ao nosso país uma ferramenta financeira que não possui neste momento. Será doloroso mas vai ser assim.
Dizem os sábios na matéria que depois deste assalto governativo, a população Portugue-as ficará entre 40 a 60% mais pobre.
Quanto mais cedo atacarmos o problema melhor será para todos aqueles que querem bem ao seu País.

Rui Viana Jorge
Eng.Téc.

OPINIÕES SOBRE A CRISE




Parei na esplanada para tomar algo, aproveitando o jardim em frente para de vez em quando espraiar o olhar enquanto lia o livro que tinha trazido. O meu prazer foi rapidamente interrompido, por culpa do sr. Coelho e dos Passos que ela anda a dar para lixar o Zé.
Dois casais caminhavam em direcção à esplanada e em voz alta discutiam o que se estava a passar na função pública, quanto a despedimentos e cortes que se avizinham.
Como sempre acontece, na maioria do povo que é explorado, por falta de cultura e honestidade bacoca, a primeira coisa que eu ouvi comentar foi o seguinte: “também há muita gente hoje em dia que não quer trabalhar, quer um emprego, preferem estar no fundo de desemprego a fazer alguma coisa”. Depois no decorrer da conversa, esquecendo-se do que tinha dito, corroborou com o colega de mesa, que começou a lamentar-se dos centenas de euros que no próximo ano iria perder com a falta de subsídio de Natal e de férias, lembrando ser uma injustiça, pois as pessoas não contavam receber menos, já este ano, mas já tinham decidido, acabar com as prendas e havendo dinheiro para comidinha, já era muito bom.
Distanciei-me da conversa, e comecei a pensar...
Esta gente, pensa na crise como se fosse culpada e nem se apercebe, que a crise só  demonstra, é que o dinheiro mudou de mãos. Se raciocinarmos um pouco logo sabemos que dinheiro não foi queimado. O dinheiro foi desviado dos bancos, dos governos e de uns investidores, para enriquecimento de uns quantos, que dizendo perder dinheiro todos os dias, se aproveitam da crise e compram ao desbarato investindo na desgraça dos outros.
Aquelas pessoas estavam a esquecer-se que os que estão no fundo de desemprego, ganham 65% do salário que auferiam, e portanto ao irem trabalhar pelo mesmo dinheiro, têm mais despesa e estão a perder favorecendo o empregador, que vai querendo pagar cada vez menos?. Esquecem-se que a Administração Pública tem despedido funcionários de alguns sítios, e depois vão requisitar outros que estão no F. Desemprego, pagando muito menos, o que significa que pagamos com dinheiro que ao desempregado está destinado, criando mais desemprego?.
De facto as pessoas querem empregos, pensando estar a viver no tempo em que os seus direitos eram defendidos, permitindo-lhes estabilidade para garantirem as suas despesas e compromissos assumidos. Hoje emprego, ou trabalho são situações idênticas. O paradigma mudou. Administradores, directores e outros cargos de top são escolhidos pelas competências e conhecimentos profissionais na área(?), e os trabalhadores escolhidos pela capacidade de sujeitarem a trabalhar em qualquer profissão, em qualquer lugar e com o salário que “eles” entendem pagar e se houver dinheiro. Tudo isto independentemente da sua área de formação, ou habilitações.
Sabe-se, que hoje em dia nascem e morrem profissões, ou deixam de ter a mesma importância, no mercado de trabalho, devido às constantes evoluções tecnológicas, redimensionamentos e descobertas científicas. Nestas mudanças quem menos sofre, são os que exercem cargos de chefia, não só porque mandar é um “dom” e como tal estão acima de qualquer mudança, ou especificação, mas também porque, quando necessário,  fazem reciclagem, na maioria dos casos paga pela empresa, nem que seja nas Ilhas Malvinas, para se recomporem do stress.
Ainda há dias um sr. Mira-Te Mal, engº que fala de economia (?), porque está ligado à banca, defendia que as medidas do governo tinham de ser tomadas e falava de sacrifícios. Entretanto é visto a sair de um restaurante de luxo e a entrar para um carro alemão(?) de gama alta, com a matricula de Junho de 2011, ou seja, “olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço”. 

“ E nós o povo que fazemos?”
“ Deixar de falar de quem trabalha”.
“ E nós povo já sabemos
  que este país só anda com quem trabalha”

“ Há um cheirinho no ar de que a mama tem de acabar”

“ E nós o povo o que devemos fazer?”
“ Ir para rua mandá-los trabalhar”

“ E nós povo o que temos de fazer?”

“ Recuperar o que nos andam a tirar”
“ Pôr os ricos viveram com o salário com estamos a viver”
“ Para assim aprenderem a sofrer e a trabalhar?


domingo, 30 de outubro de 2011

A Ponte para Eternidade

Um livro sobre o amor, sem lamecha, onde se fala do medo de arriscar e expressar os sentimentos, da dificuldade de entender o conceito de liberdade dentro de uma relação, onde se esclarece que nas relações amorosas, “almas gémeas” não existem, mas pessoas diferentes que se completam, e onde se fala da vida a dois com, ou sem casamento. Um livro que fala das pontes necessárias ao entendimento a dois, sem distinção de idades, classes sociais, ou do tipo de relacionamento porque optaram.
Este livro, de Richard Bach, cuja a 7ª edição da Europa América está datada de 1993 e teve duas edições seguidas em Junho de 1986, continua a ser um livro bastante interessante de ler nos dias de hoje.
Podemos não valorizar a qualidade da escrita, mas a história que trespassa as 270 e muitas páginas, continua a valer a pena ler.

Richard Bach é também autor dos livros: “Não Há Longe Nem Distância”, “Fernão Capelo Gaivota”, “Biplano”, “Estranho à Terra” e “Um”

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

CLUBE PORTUGAL EM CRISE

Mister Passos, é um mau orientador da equipa, não consegue harmonia nem qualidade de jogo e procura que seja o público defender, a equipa.
Quando chegou ao clube veio cheio de promessas e soluções na algibeira, mas como todos os maus profissionais, quando se vêem apertados, logo tratam de defender os milionários da equipa e que estes ainda não sabem jogar como um todo, ou que o público não tem paciência, para esperar resultados.
Na verdade, quando o público, se apercebe que o treinador, nunca jogou e nem trabalhou na área, desconfia logo, que tem um habilidoso pela frente e não lhe perdoa. Alça do lenço branco e espera que o presidente do clube e maior responsável, o corra rapidamente.
Na verdade ninguém acredita, que o público é que tem de desembolsar para que o treinador, faça a sua equipa trabalhar para o bem de todos. Na verdade à treinadores que só sabem trabalhar com craques que custam muito, pressionando o clube a recorrer dinheiro emprestado com juros fabulosos. Treinadores, esses que nem sempre conseguindo resultados favoráveis, considerando que já é bom pelo menos quando ficam nos primeiros lugares. Mas como todos nós sabemos, que a competência em conhecimentos específicos da categoria e sabedoria na condução de homens é um elemento importante, para que se atinjam os objectivos e isso é missão para predestinados, que não é o caso, como um tal Vasco que há uns anos conseguiu dinamizar o clube Portugal e até pôs toda a massa associativa a dar um dia de trabalho para a nação portuguesa.
O Mister Passos esquece-se, que quem manda é o público e que este pode passar rapidamente dos lenços brancos, para atitudes mais drásticas e de repente deixá-lo a falar sózinho, fazendo greve geral ao jogo, paralisando todo o campeonato, podendo até influenciar as competições europeias, pois como se sabe as claques são solidárias, quando sabem que lhes estão, não só a tirar o espectáculo da vida, como ainda por cima querem que eles paguem para que os milionários continuem nos seus joguinhos.
A claque que fervorosamente defende o clube Portugal, vai certamente dar uma resposta e mandar o Mister plantar batatas para um qualquer buraco madeirense, juntando-se assim ao Jardim à beira mar plantado da República das Bananas

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Assassinato de um cantor popular -VICTOR JARA

 RETIRADO DO SITE: Soy loco por ti, América Latina!

Que o assassinato de Víctor Jara jamais seja esquecido! Víctor Jara – 28.09.1932 – 15.09.1973

O assassinato de um cantor popular

Grande cantor popular chileno, ele foi cruelmente assassinado nos primeiros dias da ditadura instaurada pelos militares liderados por Augusto Pinochet em 1973. O crime aconteceu no Estádio Nacional que servia de prisão para milhares de militantes. O relato chocante abaixo, que mostra a barbaridade do assassinato, foi retirado de No Olho do Furacão, do jornalista brasileiro Paulo Cannabrava, a partir de relatos de quem esteve lá.

“Em um dado momento, Victor desceu para a platéia e se aproximou de uma das portas por onde entravam os detidos. Ali topou – cara a cara – com o comandante do campo de prisioneiros que o olhou fixamente e fez o gesto mimico de quem toca violão. Victor assentiu com a cabeça, sorrindo com tristeza e ingenuidade. O militar sorriu, contente com sua descoberta.

Levaram Victor até à mesa e ordenaram que pusesse suas mãos em cima dela. Rapidamente surgiu um facão. Com um só golpe cortaram seus dedos da mão esquerda e, com outro, os da mão direita. Os dedos cairam no chão de madeira, ainda se mexendo, enquanto o corpo de Victor se movia pesadamente.

Depois choveram sobre ele golpes, pontapés e os gritos: ‘canta agora… canta…’, a fúria desencadeada e os insultos soezes do verdugo ante um ‘alarido coletivo’ dos detidos.

De improviso, Victor se levantou trabalhosamente e, com o olhar perdido, dirigiu-se às galerias do estádio… fez-se um silêncio profundo. E então gritou:

- Vamos lá, companheiros, vamos fazer a vontade do senhor comandante.

Firmou-se por alguns instantes e depois, levantando suas mãos ensanguentadas, começou a cantar em voz ansiosa o hino da Unidade Popular (Coligação de partidos de esquerda que apoiavam o governo de Allende), a que todos fizeram coro.

Aquele espetáculo era demasiado para os militares. Soou uma rajada e o corpo de Victor começou a se dobrar para a frente, como se fizesse uma longa e lenta reverência a seus companheiros. Depois caiu de lado e ficou ali estendido.”

Ano passado, 36 anos depois de seu assassinato, o povo chileno finalmente pode realizar o funeral público de seu grande artista.

Um documentário da TV3 da Catalunha registra a ação da Funa, uma manifestação de militantes com objetivo de denunciar publicamente uma pessoa.

Eles vão até a casa ou trabalho de torturadores e assassinos da ditadura denunciá-los perante seus vizinhos e colegas. No vídeo, a Funa de Víctor Jara, vai até o ministério governamental onde trabalha o ex-militar conhecido com El Príncipe, apontado como o comandante da barbaridade feita contra o cantor. No final, os militantes invadem o gabinete do assassino e o acusam cara a cara. Assistam o vídeo completo abaixo e o ápice da manifestação em:

  http://soylocoporti.com/?p=995

P.S. Este vídeo tem a duração de 30m. Se não puder assisti-lo na íntegra, avance o cursor até à marca de 19m30s, que é o momento exato em que se vê o desmascaramento daquele criminoso.



Pessimismo della ragione, ottimismo della volontà.

Pessimismo da razão, otimismo da vontade.

(Antonio Gramsci)

Sozialismus oder Barbarei!

Socialismo ou Barbárie!

(Rosa Luxemburgo)

domingo, 23 de outubro de 2011

História de um quadro VII

A luz surgiu do nada, trespassou a viela e veio desembocar na rua.
Gambiarra na noite do desassossego, em espaços perdidos do submundo.
Não existem as figuras que nele habitam, seres vazios, vivem o seu fado, fora dos olhares, nas sombras dos umbrais. Só silêncio e cor, se permitem revelar. O resto...na vossa imaginação

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Coincidências

Quem olhar as bandeiras verificará qual a que fica em destaque...coincidências...que as há, há, mas esta ....Puf

Para ajudar a analisar a figura

" O 13º MÊS NÃO EXISTE "


Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas ... diz-se que há sempre uma razão para as coisas! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!

*Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...*

Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.
Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

Perguntarão porquê.

Respondo: *Porque o 13º mês não existe.*
O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema
capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os
trabalhadores.
Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário
por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.

€ 700*12 = € 8.400,00

Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º
mês.

€ 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00

€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas
simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:

Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa
que ganha por semana € 175,00.

€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52
(número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.

€ 175,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham
dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano,
pela simples razão de que há meses com 30 dias,
outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim,
apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas)
o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês,
cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

*Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo
é duplo.*

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes.
Não existe nenhum 13º mês.
O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

*Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

Não disse toda a verdade, mas muitas verdades

É bom ouvirmos vozes de comentadores, numa das televisões dos EUA, que se revoltam e que publicamente denunciam a subjugação dos governos ao poder económico. Um demonstração clara de que o sistema capitalista, que sobrevive à custa da exploração desenfreada dos que trabalham, tirando-lhes o prazer de viver, que os escraviza, como um qualquer negreiro no tempo da escravatura, tem de ter como consequência a revolta dos escravos e o seu fim DEFINITIVO .O nosso povo tem de acordar e perceber que este é um problema global e que o sistema capitalista está falido. Veja-se o que se passa nas nossas televisões, só os membros do governo, os deputados e os comentadores ao serviço do capital têm espaço para falar daquilo que ao Povo preocupa. QUEREMOS TER VOZ, E PARA ISSO TEMOS DE IR À LUTA. 
Reparem no militar do EEUU, indignado pelo que pretendem fazer ao povo, que circula no protesto em Wall Street, deveria ser exemplo para todos aqueles que em Portugal, como ele, se deveriam indignar e estão calados.

DC

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

NÃO NOS OBRIGUEM A VIR PARA RUA


Se te serve o conselho / Tu que de cima julgas mandar / Não chega um só coelho/ Para nos arrumar .
Pensa bem enquanto podes/ No que estás a fazer/ Não são os snobs / Que nos irão vencer.
Dinheiro ao capital / Ajudas a acumular / Mas quem ao povo faz o mal / Acaba por pagar.
O pobre sente o fel / De quem o quer escravizar / Tem marcas na pele / De quem o está sempre a enganar.
O Povo está atento / E já deu aviso nas ruas / E tem em seu pensamento / Não andar às arrecuas.
Tudo fará ao seu alcance / Para ganhar esta batalha / E para que não avance / Toda essa atitude canalha.
Haveremos de vencer / Com fome, sangue e dor / Lutando sem desfalecer / Porque somos um Povo vencedor.
VENHAM MAIS CINCO

Venham mais cinco
Duma assentada
Que eu pago já
Do branco ou tinto
Se o velho estica
Eu fico por cá

Se tem má pinta
Dá-lhe um apito
E põe-no a andar
De espada à cinta
Já crê que é rei
Dàquém e Dàlém Mar

Não me obriguem
A vir para a rua
Gritar
Que é já tempo
D'embalar a trouxa
E zarpar

A gente ajuda
Havemos de ser mais
Eu bem sei
Mas há quem queira
Deitar abaixo
O que eu levantei

A bucha é dura
Mais dura é a razão
Que a sustem
Só nesta rusga
Não há lugar
Pr'ós filhos da mãe

Não me obriguem
A vir para a rua
Gritar
Que é já tempo
D'embalar a trouxa
E zarpar

Bem me diziam
Bem me avisavam
Como era a lei
Na minha terra
Quem trepa
No coqueiro
É o rei

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pensamento Tenebroso

  
Estamos presos na gaiola do poder económico que traça o destinos dos governantes e do povo. Estamos a ser pioneiros na implementação do escravo do sec. XXI. Não tarda, que os senhores do FMINHAS digam que chegaram a Portugal para nos educarem a sermos bons meninos. Há até uns senhores que já vão a televisão dizer que o povo tem de perceber as medidas que estão a ser tomadas, portanto não vale a pena fazer greves, o povo deve ser responsável...dassss, "Andam-me a roubar e o ladrão sou eu...."
"Não é na resignação, mas na rebeldia em face das injustiças que nos afirmaremos."
(Paulo Freire)
"Depois do discurso de ontem de Passos Coelho, deixei de ter medo do fim do Mundo. O que assusta, mesmo, é o fim do Mês!"



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ESTÁ NA HORA DE DIZER BASTA

Está na hora de voltarmos às ruas. Está na hora de tomarmos conta do país e não deixarmos, que uns imberbes, nos assaltem os bolsos, para que os ricos fiquem mais ricos. Voltamos ao antigamente na exploração, então voltemos  também às formas de luta de antigamente. Temos de conquistar os nosso direitos. Durante dezenas de anos lutamos por melhores salários, menos horas de trabalho e uma vida social, económica, política e mais humana. Foram anos de duras lutas. Nesse tempo havia o papão da URSS como exemplo, que assustava e o capital sabia, que se não fosse cedendo perderia para o sistema socialista e este acabaria por se generalizar a todos os povos. Denegriram esses velhos tempos e agora está tudo bem pior. A única liberdade que temos é de falar, mas não nos serve para nada, ninguém nos ouve. Temos de parar com isto e temos de lhe mostrar que mesmo com a legitimidade do voto não nos podem amordaçar. Devem-se defender as maiorias e não as minorias de privilegiados. Porque razão os trabalhadores, são punidos com mais leis que lhes tiram regalias, tornando mais precária a sua existência e não se punem empresários que vão a falência, por má gestão e falta de estratégia? Permitir que os patrões possam tirar-nos mais meia hora de trabalho, não enriquece o país, aumenta novamente o desemprego e o dinheiro nem se quer reverte directamente para o erário público. Que se saiba, NENHUMA LEI de liberalização de contratos de trabalho, ou facilidade nos despedimentos veio a diminuir o desemprego, e dignificar patrões e empregados. Deveria sim o governo, vigiar as más gestões e levar a julgamento todos aqueles governantes, administradores do Estado, presidentes de câmaras juntas de freguesia, e responsáveis por privatizações dos bens públicos, que hoje são fonte de lucro de grandes grupos privados. Os jornais fazem o papel da voz do dono, apregoando que a classe média foi prejudicada, não se pode falar do que não existe. Queremos lá saber que descontem 10% do ordenado de um tipo que ganha cinco, nove ou dez mil euros por mês? Queremos saber é como pagam as contas os que só recebem seiscentos e ainda lhes querem tirar dez por cento. Queremos é saber porque razão um administrador bancário, ou um administrador da Galp, PT, Sonae, etc. ganham milhares de euros por mês e ainda têm dinheiro para gasolinas, subsídios de refeição, carros, topo de gama, etc., a inteligência deles é privilegiada? Trabalham mais? Não queremos que diminuam aos deputados, porque então é ficamos a viver num pais com bipolarização partidária, como já acontece em alguns países. Mas queremos que acabem com os subsídios de deslocação e viagem que eles têm e que actualmente raros são os trabalhadores que têm esse direito. Que lhe reduzam as mordomias e que não sejam os subsídios uma fonte de rendimento para compensar os vencimentos. Que o governo os coloque em apartamentos colectivos e os metam lá e quem não quiser que se lixe, não vá para deputado. Para que não aconteça, como aquele ministro que dormia no sofá em casa do filho e recebia subsídio de alojamento e até era elogiado por isso. Que o governo acabe com as imensas frotas de automóveis que custam milhões ao erário público, muitas delas usadas para serviço particular. Aproveitem para os serviços gerais do Estado, as dezenas de carros topo de gama que andam perdidos em super esquadras e que acabam podres, ou na mão de oportunistas em leilões. Que o governo, obrigue os bancos a retirar as taxas de juro, a todos aqueles que pagam as suas mensalidades das casas em primeira habitação, há mais de vinte anos, pois estas já estão mais que pagas e com juros mais do que suficientes, em vez de as termos de entregar quase pagas. E que os tribute com taxas como a todas as outras empresas Que o governo não deixe, que as empresas que recebem dinheiro liquido, diariamente, paguem a noventa e cento e vinte dias, criando dificuldades de sobrevivência às empresas, que na maioria dos casos estão sujeitas a preços de comercialização baixíssimos. E que a essas empresas, lhes sejam aumentadas as taxas camarária pelo terreno, sem a desculpa de cumprem um serviço que beneficia o público, porque é no espaço que normalmente ganham mais dinheiro, acabem com essa desculpa de cumprem um serviço que beneficia o público. Também os pequenos estabelecimentos o fazem e não têm esses benefícios. Que o criem um plafond de vencimentos, para todos os funcionários do Estado e que nos privados também seja exercido um controlo semelhante. Que em vez de deixarmos que o pseudo turismo – campos de Golf- retire água e terras, que estas sejam apoiadas na criação de riqueza. O Alqueva não foi criado para isso, mas tornar o Alentejo no celeiro da Europa.
Isto talvez sejam medidas. O resto é privatizar para pagar dívidas e ficarmos na mesma sem dinheiro. Se dividissem o dinheiro que já pedimos emprestado, pelos dez milhões de cidadãos portugueses veríamos que não seria necessário trabalharmos mais, e teríamos uma vida de luxo. Então para onde vai o dinheiro que pedimos? TEMOS DIZER BASTA.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Prós&Prós e os fazedores de opinião


No silêncio das quatro paredes que abraçam o meu mundo, milhões de letras palavras ideias me acompanham, são elas fazedoras de sonhos, acervo de ideias, alimento de espírito que desbrava caminhos, neste mundo que me rodeia, contra a ignorância, que pretendem impingir-me.
O poder instituído nas sociedades, criou uma figura que pretende ser mobilizadora e que nos leve a acreditar na força do que dizem, “fazedores de opinião”. Figuras que de tudo sabem, mas qu
e afinal não sabem tudo, embora procurem convencer-nos, que são mais substanciais as suas frases ideias e análises, do que as minhas próprias ideias e vontades, alicerçadas no saber de muitas leituras e experiências práticas de uma vida carregada pelo anos de trabalho.
Nascidos dentro do sistema, vivendo do sistema, são peões do sistema, que por contra-senso, sendo eles fazedores de opinião, somente apanham incautos, gente desinformada, que os credita, e validam no seu papel. Na realidade, muitos baseiam as suas análises na leitura dos “media”, que o próprio sistema criou, funcionando como marionetas. Não raras vezes, vemos economistas, gestores, analistas defenderem ideias e sugerindo novos processos para salvar o sistema. Eles, os mesmos que uns tempos antes disseram exactamente o contrário do que agora afirmam
Procuro não me deixar afectar lendo relendo, transformando os diálogos solitários em reforço de raciocínios e animação mental. Não deixo que o discurso instituído me dê a volta. Não deixo que me convença de que sou um inútil porque não obedeço às suas vontades. AINDA SOU UM HOMEM LIVRE
Tenho pena dos jornalistas, que agora escrevem noticias expressando opiniões que nem sempre são as suas, ou aqueles, que se servem da profissão como ferramenta do lucro alheio. Lamento que tenham a espinha quebrada. Felizmente que muitos há, que vale a pena ler.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

História de um quadro VI

Olhava a parede e via o reflexo da janela presenteando-me a ideia. Ali estava algo que me activava a mente, motivando-a para agarrar nos pincéis e tentar algo. As cores que lá estavam não eram as que eu queria, por isso divaguei pelo azul e branco procurando a profundidade e ao mesmo tempo realçar a força da ausência de cor, o branco. Mais do que o resultado final obtido, para mim, foi o gozo de realizar aquela superfície, sentir cada minuto como se fosse o último. Quando parei fiquei vazio. Restei olhando procurando descobrir o que acontecera, mas nada havia para pensar e dizer. Para quê inventar teorias estéticas, ou linguagem filosófica?
Por momentos tinha sido um pintor em pleno, ponto.

domingo, 9 de outubro de 2011

Adoro S. Jacinto

Torreira. Estrada marginal para S.Jacinto
Cais. S.Jacinto

Adoro S.Jacinto, quando lá vou renovo todas as energias, e fico com carga positiva para muito tempo. Quando chegados do Porto, ou Ovar, à rotunda que dá acesso, à Torreira e S. Jacinto, sabemos que durante cerca de vinte quilómetros, iremos ser acompanhados pelo espelho de água, que é a ria e desde logo, seja de qual for a estação do ano, uma sensação de paz nos preenche levando-nos a reduzir a velocidade para podermos absorver todo aquele espaço. Os veículos que circulam são poucos, mesmo agora, que junto à Torreira, construíram uma marina. É uma passeio único para quem aprecia paisagens serenas, e pretende sair do bulício da cidade. Não é difícil a quem lá vai pela primeira vez, ficar seduzido pelo que vê.  Ao longo dos últimos vinte cinco anos, só, ou acompanhado, tenho feito de S.Jacinto, lugar de peregrinação anual obrigatória. Gosto de ir com tempo para parar à entrada da Torreira e tomar um café acompanhado de um "pastel de nata", tendo a ria como paisagem dominadora. Aí, por vezes converso um pouco, por vezes fico em silêncio observando a água, sem qualquer pensamento, observando de forma abstracta, aquele quadro de cores suaves que a natureza me presenteia. Fico assim pronto para fazer os restantes doze quilómetros até ao destino de refeição, onde por norma, me consolo comendo peixe de qualidade, sempre fresco, cozinhado de maneira simples e saborosa. Após o almoço, gosto de passear na marginal onde fica o cais, apreciando os pequenos barcos de pesca e os muitos pescadores, que por norma enchem o pontão. No regresso, com o carro em velocidade reduzida, procuro fixar na retina e na mente tudo o que observo, para mais tarde, nos momentos de ócio, ou menos agradáveis, me sirva como fuga à cruel realidade do quotidiano.

sábado, 8 de outubro de 2011

História de um quadro V

Caminhava eu ao longo da marginal observando atento o mar. De vez em quando olhava para o interior da marginal, onde os carros estavam estacionados. Em muitos deles se namorava,  olhando também o mar, ou trocando beijos e carícias que se sentiam sem se ver. Gostava do que via, mas sentia uma tristeza imensa por dentro, uma nostalgia e uma dor, enorme por alguém partira sem regresso. Era um dia de inverno e o sol que estiver atento, esmorecia lentamente dando origem a nuvens cinzentas, que se foram aproximando do horizonte em direcção à terra. Senti um arrepio quando a sombra se começou a generalizar pelo espaço, o que me fez olhar o céu. Este estava plúmbeo e tinha um rasgo atravessando-o. O avião, que eu ouvira no meio do marulhar das ondas, tinha deixado a sua marca na paisagem, tal como aquele momento que eu estava a viver. Daí às tintas ainda demorou seu tempo, mas na memória nunca foi esquecido aquele momento, como aquele alguém que partira, deixando-me mais só.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Faço minhas as suas palavras

DA equipe Avaaz
Uau - mais de 330,000 pessoas assinaram em apenas 3 dias. Vamos chegar a 500,000 para o encontro de Ministros de Finanças na semana seguinte. Assine a petição abaixo!

Queridos amigos por toda a Europa,

O ultrajante plano de resgate da Grécia, escrito por banqueiros, inunda especuladores e bancos com dinheiro do contribuinte e deixa a Grécia a ver navios. Nossos Ministros das Finanças decidirão em alguns dias sobre o plano, vamos enviar-lhes um enorme alerta para que rediscutam a matriz e voltem com um plano que resgate a Grécia, e não os bancos:
Inacreditável, eles estão fazendo isso de novo. Nossos governos estão dando ainda mais dinheiro do contribuinte para os bancos!
Sim, nós precisamos afiançar a Grécia para salvá-la, e salvar a Europa. Entretanto, o resgate atual faz com que nós, os contribuintes, paguemos aos bancos por 90% de seus tolos investimentos. O povo grego não recebe um centavo deste investimento e nós damos uma tonelada de dinheiro para os ricos banqueiros. E pior ainda - 30% do nosso dinheiro irá para os especuladores que farão um lucro enorme especulando durante um resgate!
Como que na face da terra nossos governos escreveram um plano de resgate em que os bancos e especuladores são inundados com nosso dinheiro e deixa a Grécia sem nada? A resposta - eles pediram que os banqueiros escrevessem o acordo. Nossos Ministros das Finanças reunir-se-ão para decidir sobre este plano em alguns dias - enviemos-lhes e aos nossos parlamentares um alerta enorme pedindo-lhes que voltem ao rascunho do projeto e resgatem a Grécia, não os bancos:

http://www.avaaz.org/po/eu_people_vs_banks/?vl

Numa altura em que o dinheiro está apertado em todos os lugares e os nossos programas sociais mais importantes estão sendo cortados, os governos estão cedendo à poderosos lobbies de banqueiros. Entretanto, eles dizem que também estão preocupados que alguns bancos poderão não aguentar a perda de seus investimentos gregos e falirão se não forem resgatados. Mas quando entramos em apuros e pedimos ajuda a um banco, eles não nos dão dinheiro livre de taxas, mas sim um empréstimo, ou um investimento. Agora os bancos estão em apuros e estão vindo até nós, por que deveríamos tratá-los de forma diferente? Ao invés de doar dinheiro, vamos oferecer um empréstimo ou investir nos bancos e pedir que nos paguem - os contribuintes - de volta a uma taxa saudável de interesse!

Isto é o que Gordon Brown fez no Reino Unido e Obama fez nos EUA - quando os bancos estavam em perigo de falir, eles não os socorreram com dinheiro simplesmente, eles fizeram empréstimos e investimentos. Apenas um ano mais tarde, os contribuintes lucraram com o negócio! Este negócio é a corrupção pura e simples. Não há argumento do interesse público para dar aos bancos e especuladores uma quantidade de dinheiro como esta, mas há razão para tentar proteger as finanças públicas. Em vez de dar esse dinheiro, podemos investir na Grécia e nas habilidades de nossas próprias sociedades para se recuperar e se reconstruir dessa crise financeira. É hora de nossos políticos pararem de se esconder atrás de acordos complexos escritos por banqueiros - o jogo ainda está valendo - vamos dizer-lhes não a este resgate ultrajante, e pedir-lhes para voltar com algo sensato:

http://www.avaaz.org/po/eu_people_vs_banks/?vl

Muito frequentemente, o futuro económico das nossas sociedades e as possibilidades para nossos filhos são decididos nos bastidores por interesses corruptos de quem está cuidando de seus lucros, e não de pessoas. Este é um desses momentos. Os próprios banqueiros e políticos pensam que tudo isto é demasiado complexo para o público entender ou até mesmo estar interessado. Vamos mostrar a eles como eles estão errados.

Com esperança,

Alex, Iain, Antonia, Emma, ​​Alice, Ricken, Maria Paz, Pascal e toda a equipe Avaaz

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

QUEREMOS QUE O SNS SE MANTENHA

Neste blog tinha colocado um recorte do texto do Público, sem saber que era "pecado" fazê-lo. Pelo que me retiraram a imagem. Tenho de recomendar às pessoas que usam os jornais velhos para não os utilizarem em embrulhos, nem usarem recortes nas teses de doutoramento, pondo em causa os direitos de autor, ou as pessoas que os poderão ler. Sinceramente não percebi. O texto que acompanhava o tal recorte, mantenho e recomendo que vão ao link abaixo indicado que pode ser que leia o conteúdo.


"Não vale a pena acrescentar mais nada, a não ser agradecer, ao Público por ainda publicar estas verdades. Verdades, que podem contribuir para que os portugueses não caiam no logro de acreditar que os seguros podem substituir o Serviço Nacional de Saúde, ou que este deve ser dirigido por privados que só vêm os doentes como fontes de receita." digo eu.



http://jornal.publico.pt/noticia/19-09-2011/o-beijo-do-diabo-22999729.htm

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ocupem Wall Street

Num país, EUA, que anda a impingir a sua democracia aos outros povos, como são exemplo recente, Afeganistão, Iraque, Líbia. A polícia actua de forma descontrolada quando se vêm perante as manifestações populares que procuram justiça, perante a governação que pretende proteger, como sempre, os senhores do dinheiro.
Desde de Nova Iorque, a outras grandes cidades, se fizeram  manifestações para expressar a solidariedade para com os apoiantes do "Occuppy Wall Street" e as suas posições contra a crise económica, a desigualdade social e a ganância dos ricos.
Lá como cá, a luta continua para que de uma vez por todas a crise sirva de exemplo aos ricos e não aos
pobres


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Faremos tudo para te destruir"
















O passado sempre nos dá lições, muitas vezes pelas piores razões. Um plano terrorista para despedir milhares de pessoas, sem intervenção estrangeira para salvação da democracia e dos direitos de quem trabalha. O plano urdido, quase parece o de alguns dos nossos governos quando pretende impor aos trabalhadores as mobilidades e outras medidas que só favorecem o patronato. Patronato esse, que toma atitudes como as que o vídeo relata.
“Aviso-te já que fui mandatado, ao mais alto nível, para te dizer exactamente o seguinte: “Não tens mais nada a esperar da empresa. A empresa vai destruir-te. Aqui não há microfones, não há câmaras. Faremos tudo para te destruir. Tens de ir embora”
XIÇA digo eu