Se há coisa que desejo, é que
não esqueças, que te lembres sempre de mim, para sempre de mim. Que eu seja, na
tua memória, mais do que um passagem, mais de que um momento fugaz, Que eu seja
uma marca eterna como diziam as tuas palavras. Foi bom ouvir, que fui diferente
dos demais e que valeu a pena cada minuto que nos dispensamos, cada noite até
furar o dia, cada dia se prolongando como se não existisse relógio ou tempo. Revelávamo-nos,
descobríamo-nos por etapas como a querer sabroear cada descoberta com doce e
champanhe, como se cada coisa nova, deixasse um perfume, um viver diferente
entre nós, demarcando as descobertas umas das outras. Cada momento com seu
registo, o motivo de recomeço na procura de outra e outra diferença e outra
novidade, sempre crescendo, sempre ganhando espaço, no nosso espaço, prepétuando
sentimenos indiscritíveis.
Sim houve coisas más, tristes, que doeram, mas para que falar nelas agora, se o que ficou apaga todo o resto. Por isso, passam os tempos, e de repente saltam para os olhos da mente, como um flashback, todas essas formas de amar, que guardo religiosamente como um segredo só nosso. Por isso, não te esqueças, mesmo que outras estórias aconteçam, a nossa, é memória que não se dilui através dos tempos.
Sim houve coisas más, tristes, que doeram, mas para que falar nelas agora, se o que ficou apaga todo o resto. Por isso, passam os tempos, e de repente saltam para os olhos da mente, como um flashback, todas essas formas de amar, que guardo religiosamente como um segredo só nosso. Por isso, não te esqueças, mesmo que outras estórias aconteçam, a nossa, é memória que não se dilui através dos tempos.
dc