Quando
o sol de inverno surge depois das chuvas, vem vigoroso e caloroso,
trazendo-nos o conforto que necessitamos depois do cinzentismo das
nuvens. As chuvas lavam o pó acumulado nos objectos e nos elementos da natureza,
realçando o seu desenho tornando-o mais nítido aos nossos olhos.
O
sol vem brilhante, acaricia as plantas, aconchega árvores e ilumina
algumas das folhas que subsistem em manter-se, dando-lhes um colorido e
luz de pequenos diamantes. Nas ruas, as casas clareiam, o solo transpira trazendo calor e os carros circulam com um brilho de prata irradiando vida. Os
pássaros se agitam, cantam e voam animadamente em algazarra saudável, e
nós, humanos, somos presenteados com o beijo da natureza que nos
ressuscita dos dias menos bons. É
nestas alturas que sorrimos como patetas, somos uns simpáticos
apalhaçados e temos força de elefante para derrubar muros de
indiferença. Na
verdade neste mundo em que vivemos, quase se poderia dizer, que a
felicidade, para mal dos nossos pecados e a bem dos predadores, é um
simples raio de sol que limpa alma e deixa-nos a léguas dos problemas. DC
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