Nós sabemos que ele
existe, está lá parado no tempo de propósito para nos receber, para nos
orientar... e mesmo assim erramos, derrapamos no chão húmido das incertezas,
escolhemos a dor no lugar do porto seguro... porque a beleza também é um
desafio... porque o gostar é insuficiente se não existir aquele íman que nos
prende, aquele outro mar que nos entra pelos olhos e nos faz navegar os
sonhos...fugimos da acalmia, procuramos a agitação das ondas desafiando os
corpos...sentindo o salgado nos lugares mais profundos. Queremos a
tempestade... mesmo quando sabemos para onde nos pode arrastar na sua força e
envolvimento... é a inconsciência da força... da paixão que nos arrasta até ao
a’mar... ir contra a corrente de todos... porque não somos todos...somente
dois.
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