Nem sempre falo, muito menos escrevo, da nossa estória vivida de norte a sul, e tenho saudades de teu chamego. Num suspiro solto, olho o céu azul, lembro as palavras doces em sossego, que nem as nuvens se atreviam a quebrar na rotina do enlevo. Na superfície curva mais além, no horizonte, os olhos se pousam e entre nós, respira o verbo amar, no trocar de discurso dos amantes sobre o carregado fundo azul. As nuvens são fáceis de volatilizar da nossa paisagem, não as queremos a perturbar-nos, sem lamento o vento as vai levar.
A verdade, é que não sei desatar este “nós”,
que ficou ao longo do tempo travando, o desenlace.
dc
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