quinta-feira, 27 de setembro de 2012

LENDO NOTÍCIAS


Lendo as notícias nos meios de comunicação diários, ficamos todos os dias aquém da verdade e da realidade dos factos. As notícias já têm um formato condicionado, por quem é dono e porque quem dirige o meio de comunicação. São estes que determinam o que é importante, ou não, são eles que estabelecem o critério. Os conselhos de redacção, hoje, são um bluf.
O que se passa na Grécia, ou as manifestações gigantes em Espanha, a alienação de património do estado pelos governos atinge toda a Europa, mesmo os países dos quais ainda não ouvimos uma palavra sobre a "sua crise". Estes assuntos são motivo de notícia e devem preocupar todos os europeus, mas se repararmos bem, fala-se muito mais da guerra da Síria e das eleições americanas.

Em Portugal as manifestações que se fazem têm diferentes tratamentos jornalísticos, tentando dizer que umas são melhores do que outras, que umas são partidárias, outras não, e  assim procurando dividir a opinião pública, que cada vez é mais coesa na defesa dos seus interesses e na apreciação das verdadeiras causas da crise. Também neste caso, os meios de comunicação puxam os cordelinhos fazendo valer a sua força e servindo interesses de quem manda.
A culpa nem sempre é do jornalista, que vive de uma liberdade fictícia, na prática o seu emprego também está em causa, o que por vezes leva a que ele se auto-censure.
Já vem de longa data "homem prevenido vale por dois". Aqui este conselho serve para estarmos atentos àquilo que os meios de comunicação dizem, ou melhor o que não dizem, ou dizem errado.

Será bom não ficarmos só pelo que dizem o nosso jornal, revista, televisão, ou rádio, preferidos, devemos sempre consultar outros, de diferentes quadrantes de opinião, sejam eles bons ou maus. Se possível ir à internet, vendo e lendo outras noticias.

É imprescindível fazer comparações entre as várias formas como as notícias são dadas, as imprecisões, as faltas de elementos de notícia, a tendência política que revela, a qualidade do que és escrito e dito, só assim poderemos extrair da intoxicação mediática o que nos esclarecera efectivamente.


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