Vivo num país em que me recuso a aceitar quem manda por abuso Sinto-me um pária da vida Desde que perdi o fio à meada De uma pátria que morre na madrugada
Vivo a dor de muitos nesta pátria assolada Por gente vagabunda que a diz governada Com a austeridade da Troika que o povo anda a pagar Dizem eles terem vindo só para ajudar o que não é de fiar Pois gente que sempre “enricou” com grande facilidade Passa a vida discursar falando em liberdade
Um fim tem de ser dado a tanto desaforo Dos ladrões que à pátria roubam sem qualquer decoro Tudo o que nela se construiu foi trabalho das suas gentes Não a podemos deixar agora à mão de incompetentes
Gente a quem liberdade e democracia Há mais de trinta anos pelo povo lhes foi dada Sem nunca deles receber nada Ao povo foi prometido o paraíso Um futuro, uma vida melhor Mas o que recebeu foi sempre do pior Não somos povo nem pátria Somos escravos sem opinião Trabalhando, ganhando pouco, para ter algum pão
Oh! Meu Povo não te deixes enganar Tens de perder o medo e sair à rua para lutar
Hoje diria como outrora o revolucionário Pátria ou Morte venceremos?
Sem comentários:
Enviar um comentário