....de uma viagem, que não se sabe acontecida, ou restando ali no vazio perdida somente como sinal de ida sem regresso.
Naquela mala pousada no carril, ficou a angústia de não saber, qual a sorte que escolheste, se mudar de lugar, para me esquecer, ou ir mais longe sem tempo de voltar.
Resta-me agora sacudir o ar do teu perfume, lavar o sabor dos teus lábios com a chuva que se avizinha, e deixar que o vento que ocorre leve dos meus pensamentos as memórias de ti.
Resta-me agora deixar minguar a tua presença no meu corpo, fugir da sombra dos teus passos, e esperar o entardecer que me aproximará novamente desse horizonte longínquo, de um outro mundo por conhecer.
DC
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
A Mala..
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foto: Vladimir Marlov
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