quarta-feira, 23 de agosto de 2017

entre tudo e nada



Nem sempre agreste, nem sempre doce, nem sempre triste, nem sempre sorrindo. Simplesmente humano nos erros e acertos, sem certezas permanentes, nem dúvidas que não se desfaçam.
Por isso, se as memórias tem a doçura das coisas boas, ficam eternamente gravadas e a elas vamos recorrendo, para suavizar o azedo dos dias que surgem.
No entanto, hoje, só quero sentar-me sossegado, deixando o tempo correr, sem pensar no que posso ganhar ou perder. Quero a paragem do instante que é o presente, antes que seja passado e muito menos futuro. Quero só o momento, entre o tudo e o nada.

Dc


Ah, se eu adivinhasse onde te encontrar, e sem receio te pudesse abraçar, talvez sentisses o que Pessoa escreveu “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”

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