Nem sempre agreste, nem
sempre doce, nem sempre triste, nem sempre sorrindo. Simplesmente humano nos
erros e acertos, sem certezas permanentes, nem dúvidas que não se desfaçam.
Por isso, se as memórias tem
a doçura das coisas boas, ficam eternamente gravadas e a elas vamos recorrendo,
para suavizar o azedo dos dias que surgem.
No entanto, hoje, só quero
sentar-me sossegado, deixando o tempo correr, sem pensar no que posso ganhar ou
perder. Quero a paragem do instante que é o presente, antes que seja passado e
muito menos futuro. Quero só o momento, entre o tudo e o nada.
Dc
Ah, se eu adivinhasse onde te
encontrar, e sem receio te pudesse abraçar, talvez sentisses o que Pessoa
escreveu “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”
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