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sábado, 6 de julho de 2013

Ao FRANCISCO




O teu pai colocou-te um diminutivo que eu não ligo, para mim és o Francisco nome de homem, os nomes abreviados são mimalhice que eu não aprecio. O mimo está na forma como nós gostamos e intensidade que colocamos nesse gostar.

Sabes uma coisa pequenote, não encontro as palavras certas para te falar, mas vou tentar deixar um registo do que eu penso.
Hoje depois de observar o teu rosto e a forma afincada com que rabiscavas no papel, achei que tinha chegado a altura de escrever, e te dizer que embora não convivendo tão perto contigo, como seria meu desejo, GOSTO mesmo de ti, Não por seres criança, eu adoro crianças, mas por seres quem és e como és.

Levei-te em ombros passeando na beirada do rio Douro, enquanto conversava com teu pai, passeamos uma outra vez no jardim, brincando e sorrindo, Uma ou outra vez em momentos de família onde todos te querem prodigalizar com o seu gostar.
De algum modo, quando te vejo, relembro, como tu hoje és mimado pelo teu pai, também ele sobrinho, que foi muito mimado por tios e avós.

Olho para ti miúdo e sinto a ternura a encher-me o peito, nesse calor da tua inocência, com esses teus cabelitos encaracolados, a serenidade que emanas e que espero nunca percas, porque não são marca da tua família de origem, mas que a ti fica tão bem.

Vejo-te meu sobrinho neto, não na partilha física assídua, mas como um fã que te segue nas mensagens do “Dário de um Pai em Construção” e rouba as fotografias para sua colecção privada.

Sabes puto adoro-te, és de facto um “neto”, a quem apetece dizer presente aconchegando, abraçando, agarrando o teu sorriso, No encorrilhar da testa de estranheza, e na forma calma, repito calma com que encaras tudo o que à tua volta se desenrola, como se a vida, que do exterior chega à tua mente, estivesse registada no teu ADN, e acima de tudo porque o teu sorriso tem a dimensão do mundo.

DC