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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Noite sem sombras




Estou parado olhando, mas não vejo
Sinto só o calor dos lábios, o teu beijo.

A noite não tem sombras nem lua
Sentimos pelo cheiro da pele nua

Pelo vai e vem das marés nos corpos
A certeza de que não estamos mortos

Acordo todos os sentidos de teu ser
E nos meus dedos sinto o teu viver

É nessa noite sem sombras e sem lua
Que te entrego a minha alma nua

Nessa noite de marés sem tempos mortos
Sente-se o vai e vem dos nosso corpos

Até que restem entre abraços amplexos e beijos
Os nosso corpos húmidos de seus desejos.

dc


domingo, 28 de setembro de 2014

Graffiti O VÍRUSsss



Estas imagens fazem parte de um graffiti que decora um muro duma zona residencial, da cidade de Matosinhos, distrito do Porto, onde estão congregadas várias cooperativas com alguns milhares de moradores.
Como sempre, os seus executantes funcionaram de forma independente, sem limitações de criatividade e sem tabús sociais, culturais ou políticos, e reflecte a sua preocupação na marcação do espaço com os seus “tags” marcando e expressando as suas ideias. Para os moradores, que conseguiram obter a sua habitação, só após o 25 de Abril de 1974, através da cooperativa, a mensagem resulta para uns, como objecto decorativo, para outros como expressão política da voracidade capitalista, como vírus que devora a vida de quem trabalha.
O tema talvez pudesse ser mais alegre e adequado ao espaço social, onde está inserido, no entanto resulta de forma bastante expressiva através da cor e do desenho marcado e vigoroso, funcionando como um grande tela que preencheu o espaço vazio e frio outrora existente.
Também ao contrário do que é comum, foi feito com autorização legal, fugindo do cânones habituais dos grafiteiros, que quase sempre produzem de forma clandestina,

DC


Nota: Lembrei-me de celebrar com este vírus, a celebração da vitória das forças democráticas sobre os que queriam fazer regressar ao poder, um fascismo de "cara lavada" o 28 de Setembro de 1974

domingo, 31 de agosto de 2014

No Calor do GirasSol

 


O girassol sugere o sol e a sua luminosidade, A sua simetria, as suas pétalas douradas como raios de sol e suaves ao toque, o castanho da corola central com os seus estames, a grandeza do seu diâmetro e o pé elevado, fazem-no sobressair das demais plantas, dando-lhe um porte altivo e ao mesmo tempo elegante, fascinando quem o observa.
Quando olho um girassol, sinto uma espécie de calor interior reconfortante, numa proposta de meditação e regresso aos tempos ancestrais. Por isso, sempre que o observo procuro fixá-lo em imagens que vou captando através da máquina fotográfica, como se quisesse preservar a sua existência para os dias frios em que ele não está.

O Agosto finda sem que deixe grandes marcas do seu calor habitual, mas ficamos com o girassol para nos aquecer por dentro.

DC




sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ANGRA DO HEROÍSMO- Ilha Terceira - Açores


Os portugueses, todos os anos, perdem o seu tempo procurando países e lugares para passarem as suas férias. Aconselho-os a não perderem tanto tempo, aproveitando para visitar as Ilhas dos Açores e deliciarem-se com paisagens fabulosas, temperaturas agradáveis, gastronomia deliciosa e gente boa que a todos recebe com prazer e atenção, ainda por cima, falando português.

sábado, 30 de julho de 2011

Porque não, férias nos Açores?

Todos os anos os portugueses do continente, procuram destinos de férias dos mais variados e nem sempre os melhores nem mais baratos.
É vulgar acabarem as férias queixando-se de que chegam tão cansados como partiram, contando as desventuras porque passaram naqueles poucos dias, em que deveriam retemperar forças. O hotel era mau, a comida péssima, as praias cheias sem espaço para estenderem uma toalha, ou areais extensos e todos cheios de lixo.
Umas vezes escolhem o continente como local, mas como de costume vão para onde todos vão, ou seja, quando escolhem o campo, escolhem as terras para onde todo mundo vai, ou se escolhem mar, vão para onde vai o mundo todo.

Quando vão para o estrangeiro fazem o mesmo tipo de escolhas e com os mesmos problemas que têm Portugal continental, e ainda com a dificuldade de por vezes ouvirem um “ No lo entendo”, dos "nuestros hermanos", que nós tão bem entendemos.
Tudo isto porque não atentam na oportunidade única de passarem umas férias bem divertidas e com paisagens e zonas quase paradisíacas como teriam nos Açores.
Nos Açores, pelo menos nas ilhas que visitei pude detectar, que não tem praias com areais extensos, ou até, muitas praias com areia, mas todas as que tem possuem água límpida, e em temperaturas bem agradáveis, com bem menos gente do que nessas tais outras tão procuradas. Têm comidas e doçarias que se recomendam, festas e touradas bem portuguesas, uma paisagem maravilhosa e acima de tudo gente que fala português com um sotaque delicioso que nos aproxima muito dos nossos compadres alentejanos.
E já agora, não valeria a pena que os governos das ilhas, se preocupassem em mobilizar os continentais para fazerem férias nos Açores, dando-lhes incentivos, em vez de, ou também, como o fazem para os cidadãos dos países do norte da Europa? Cidadãos que enchem o “bandulho” no pequeno almoço dos hotéis, passeiam todo o dia, com garrafas de água debaixo do braço e algumas frutas, e que partem para o país de origem sem levar sequer um “recuerdo”? Os portugueses, pelo menos, enchem o “bandulho” nos hotéis, nos petiscos, nos restaurantes e fartam-se de comprar “recuerdos”, mesmo com a crise. Incentivar os continentais a procurarem conhecer essa outra parte do nosso Portugal, que tão pouco conhecem, é uma tarefa importante.
E para fechar. As duas empresas de aviação que servem aqueles destinos, TAP e SATA, também poderiam apresentar preços bem mais simpáticos para os portugueses... 
É bem apropriado dizer neste caso “ VÁ PARA FÉRIAS CÁ DENTRO”

Nota: Só tem fotos das duas ilhas por insuficiência de espaço, mas voltarei com mais futuramente