Um tal sr. Lourenço, especialista em economia (?), todo
emplumado em fato de bom corte, camisa aberta, com ar “dos simples”, é chamado várias
vezes a papaguear perante as câmaras da TV, toda uma série de fraseado, sobre
como a economia deve funcionar em Portugal, para superar a crise. Num dos
últimos dias, veio defender a celeridade nos despejos na habitação, não se
importando com as diferentes razões e condições, em que os inquilinos se
encontram. É por estas e por outras, que nunca acreditei em especialistas de
economia, nem economistas. Como dizia um amigo, “os economistas são os senhores
do “SE”. Na verdade, na prática a maioria desses senhores têm uma opinião
volátil: Se os impostos baixassem. Se os juros aumentassem. Se facilitassem o
despedimento. Se os trabalhadores tiverem contratos a termo. Se o governo não
salvar o BPN é mau para o país, s,
sse, se ,se. E depois “Se” todas as suas propostas e ideias e números redondos
que apresentam não funcionarem, virão tal como araras emplumadas falar em não
sei quantos mais “Ses”, para alterar tudo aquilo que anteriormente tinham dito.
Todos esses fazedores de opinião, acima de tudo, têm bons empregos e
ganham bom dinheiro para dizer o que dizem, por isso falam de barriga cheia.
Na verdade depois de tantos “ses”, que durante anos as araras falantes usaram e
abusaram, a “economia” está de rastos e mais não sei quantos “ses” irão serem
inventados para lixar o Zé, por isso só resta ao povo dizer, de forma curta e
concisa e “ se” fossem todos pró....
Esta é a realidade de um outro economista sem “Ses”
“Portugal é um dos países da U.E. onde a distribuição do
rendimento e da riqueza é já
das mais desiguais. Segundo o Eurostat, em 2009, os 20% da população portuguesa
com rendimentos mais elevados recebiam 6 vezes mais rendimento do os
20% da população com rendimentos mais baixos, enquanto a média na União Europeia
era de 4,9 vezes. Por outro lado, segundo o INE, também em 2009, os 10%
da população com rendimentos mais elevados recebiam 9,2 vezes mais rendimento
do que os 10% da população com rendimentos mais baixos. E 17,9% da população, ou seja, cerca de 1,9 milhões de
portugueses viviam com rendimentos abaixo
do limiar da pobreza. Isto depois das transferências sociais, pois se essas transferências
forem eliminadas ou reduzidas,
como este governo pretende, a taxa de
risco de pobreza sobe para 43,4%.( www.eugeniorosa.com).
ECONOMISTA - Especialista que será capaz de dizer amanhã
porque é que aquilo que previu ontem não aconteceu hoje
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