sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Despejem o Lourenço, já!

Um tal sr. Lourenço, especialista em economia (?), todo emplumado em fato de bom corte, camisa aberta, com ar “dos simples”, é chamado várias vezes a papaguear perante as câmaras da TV, toda uma série de fraseado, sobre como a economia deve funcionar em Portugal, para superar a crise. Num dos últimos dias, veio defender a celeridade nos despejos na habitação, não se importando com as diferentes razões e condições, em que os inquilinos se encontram. É por estas e por outras, que nunca acreditei em especialistas de economia, nem economistas. Como dizia um amigo, “os economistas são os senhores do “SE”. Na verdade, na prática a maioria desses senhores têm uma opinião volátil: Se os impostos baixassem. Se os juros aumentassem. Se facilitassem o despedimento. Se os trabalhadores tiverem contratos a termo. Se o governo não salvar  o BPN é mau para o país, s, sse, se ,se. E depois “Se” todas as suas propostas e ideias e números redondos que apresentam não funcionarem, virão tal como araras emplumadas falar em não sei quantos mais “Ses”, para alterar tudo aquilo que anteriormente tinham dito. Todos esses fazedores de opinião, acima de tudo, têm bons empregos e ganham bom dinheiro para dizer o que dizem, por isso falam de barriga cheia. Na verdade depois de tantos “ses”, que durante anos as araras falantes usaram e abusaram, a “economia” está de rastos e mais não sei quantos “ses” irão serem inventados para lixar o Zé, por isso só resta ao povo dizer, de forma curta e concisa e “ se” fossem todos pró.... Esta é a realidade de um outro economista sem “Ses”              “Portugal é um dos países da U.E. onde a distribuição do rendimento e da riqueza é já das mais desiguais. Segundo o Eurostat, em 2009, os 20% da população portuguesa com rendimentos mais elevados recebiam 6 vezes mais rendimento do  os 20% da população com rendimentos mais baixos, enquanto a média na União Europeia era de 4,9 vezes. Por outro lado, segundo o INE,  também em 2009, os 10% da população com rendimentos mais elevados recebiam 9,2 vezes mais rendimento do que os 10% da população com rendimentos mais baixos. E 17,9% da população, ou seja, cerca de 1,9 milhões de portugueses viviam com rendimentos abaixo do limiar da pobreza. Isto depois das transferências sociais, pois se essas transferências forem eliminadas ou reduzidas, como este governo pretende, a taxa de risco de pobreza sobe para 43,4%.( www.eugeniorosa.com).
ECONOMISTA - Especialista que será capaz de dizer amanhã porque é que aquilo que previu ontem não aconteceu hoje

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