sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ESTÁ NA HORA DE DIZER BASTA

Está na hora de voltarmos às ruas. Está na hora de tomarmos conta do país e não deixarmos, que uns imberbes, nos assaltem os bolsos, para que os ricos fiquem mais ricos. Voltamos ao antigamente na exploração, então voltemos  também às formas de luta de antigamente. Temos de conquistar os nosso direitos. Durante dezenas de anos lutamos por melhores salários, menos horas de trabalho e uma vida social, económica, política e mais humana. Foram anos de duras lutas. Nesse tempo havia o papão da URSS como exemplo, que assustava e o capital sabia, que se não fosse cedendo perderia para o sistema socialista e este acabaria por se generalizar a todos os povos. Denegriram esses velhos tempos e agora está tudo bem pior. A única liberdade que temos é de falar, mas não nos serve para nada, ninguém nos ouve. Temos de parar com isto e temos de lhe mostrar que mesmo com a legitimidade do voto não nos podem amordaçar. Devem-se defender as maiorias e não as minorias de privilegiados. Porque razão os trabalhadores, são punidos com mais leis que lhes tiram regalias, tornando mais precária a sua existência e não se punem empresários que vão a falência, por má gestão e falta de estratégia? Permitir que os patrões possam tirar-nos mais meia hora de trabalho, não enriquece o país, aumenta novamente o desemprego e o dinheiro nem se quer reverte directamente para o erário público. Que se saiba, NENHUMA LEI de liberalização de contratos de trabalho, ou facilidade nos despedimentos veio a diminuir o desemprego, e dignificar patrões e empregados. Deveria sim o governo, vigiar as más gestões e levar a julgamento todos aqueles governantes, administradores do Estado, presidentes de câmaras juntas de freguesia, e responsáveis por privatizações dos bens públicos, que hoje são fonte de lucro de grandes grupos privados. Os jornais fazem o papel da voz do dono, apregoando que a classe média foi prejudicada, não se pode falar do que não existe. Queremos lá saber que descontem 10% do ordenado de um tipo que ganha cinco, nove ou dez mil euros por mês? Queremos saber é como pagam as contas os que só recebem seiscentos e ainda lhes querem tirar dez por cento. Queremos é saber porque razão um administrador bancário, ou um administrador da Galp, PT, Sonae, etc. ganham milhares de euros por mês e ainda têm dinheiro para gasolinas, subsídios de refeição, carros, topo de gama, etc., a inteligência deles é privilegiada? Trabalham mais? Não queremos que diminuam aos deputados, porque então é ficamos a viver num pais com bipolarização partidária, como já acontece em alguns países. Mas queremos que acabem com os subsídios de deslocação e viagem que eles têm e que actualmente raros são os trabalhadores que têm esse direito. Que lhe reduzam as mordomias e que não sejam os subsídios uma fonte de rendimento para compensar os vencimentos. Que o governo os coloque em apartamentos colectivos e os metam lá e quem não quiser que se lixe, não vá para deputado. Para que não aconteça, como aquele ministro que dormia no sofá em casa do filho e recebia subsídio de alojamento e até era elogiado por isso. Que o governo acabe com as imensas frotas de automóveis que custam milhões ao erário público, muitas delas usadas para serviço particular. Aproveitem para os serviços gerais do Estado, as dezenas de carros topo de gama que andam perdidos em super esquadras e que acabam podres, ou na mão de oportunistas em leilões. Que o governo, obrigue os bancos a retirar as taxas de juro, a todos aqueles que pagam as suas mensalidades das casas em primeira habitação, há mais de vinte anos, pois estas já estão mais que pagas e com juros mais do que suficientes, em vez de as termos de entregar quase pagas. E que os tribute com taxas como a todas as outras empresas Que o governo não deixe, que as empresas que recebem dinheiro liquido, diariamente, paguem a noventa e cento e vinte dias, criando dificuldades de sobrevivência às empresas, que na maioria dos casos estão sujeitas a preços de comercialização baixíssimos. E que a essas empresas, lhes sejam aumentadas as taxas camarária pelo terreno, sem a desculpa de cumprem um serviço que beneficia o público, porque é no espaço que normalmente ganham mais dinheiro, acabem com essa desculpa de cumprem um serviço que beneficia o público. Também os pequenos estabelecimentos o fazem e não têm esses benefícios. Que o criem um plafond de vencimentos, para todos os funcionários do Estado e que nos privados também seja exercido um controlo semelhante. Que em vez de deixarmos que o pseudo turismo – campos de Golf- retire água e terras, que estas sejam apoiadas na criação de riqueza. O Alqueva não foi criado para isso, mas tornar o Alentejo no celeiro da Europa.
Isto talvez sejam medidas. O resto é privatizar para pagar dívidas e ficarmos na mesma sem dinheiro. Se dividissem o dinheiro que já pedimos emprestado, pelos dez milhões de cidadãos portugueses veríamos que não seria necessário trabalharmos mais, e teríamos uma vida de luxo. Então para onde vai o dinheiro que pedimos? TEMOS DIZER BASTA.

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