sábado, 4 de fevereiro de 2012

POEMA NAIFE


As noites são vigília esperando o teu chegar
Tens a distância, o tempo, o silêncio, podes esvoaçar
Corre pelo espaço, da marginal ao horizonte do mar
dá palavra ao teu querer, sem medo de te perderes
Livra teu voo, livra teu argumentar

Os dias roem por dentro, pela demora do teu dizer.
Não servem música e seus poemas,
Em língua desconhecida, que se carece entender
muito menos se alguém destinas tanto do teu querer

Usa a razão na verdade da tua escrita,
ou da voz que rompe e grita
Exprime a rota de teu voo, seu espaço a percorrer
sem limites no teu querer

Tens distância, tempo e silêncio, para o teu voar

e aprenderes a pronunciar o verbo amar


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