Deixei passar dia de propósito. Nunca gostei dos dias da Mãe, do Pai, do Namorado. Foram criados pelo marketing comercial para que se façam vários negócios à volta do assunto. Daí a proposta de serem festejados como se fossem aniversários de factos passados, que marcaram a história de cada e que merecessem ser lembrados.
Parece um contra-senso colocar este texto, mas faço propositadamente. para mostrar mais uma vez porque não gosto destes"dias".
Para mim existem três dias de celebração para os pais, e esses são especiais para cada um conforme o seu modo de ver. Dia em que o nosso pai nasceu, o dia em nós nascemos e os tornam pais todos os dias, e o dia em que ele morreu, são datas de facto memoráveis, pela presença e pela ausência. O resto é conversa fiada.
Assim da partida dum pai.
Partiu definitivamente
Sem retorno
Como tudo o que é finito.
Partiu fisicamente.
Legou-te a vida e o exemplo.
Ajudou-te no caminhar,
No viver
No dar e amar.
Foi presente enquanto pode,
Foi templo
Do teu coração.
Deixa-o partir em paz
Não chores a tristeza
Da sua ida
Só por que te era
Alma tão querida.
Canta de alegria
Por certo ele gostaria
De saber-te viver
Ausência sem nostalgia.
Vive, sê capaz
De renascer e continuar
O caminho que te legou.
Ama como ele amou.
O futuro te há-de dar
Tanto quanto te deu
E um dia te aperceberás
Num leve acordar
Quanto amor tens de seu.
terça-feira, 20 de março de 2012
EM NOME DO PAI
Etiquetas:
Foto: Diamantino Carvalho
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Responder-te-ia, se houvesse o Dia do Avô!
ResponderEliminarNão há.
Por isso, fico-me pelo silêncio, pois é assim que falo com "ele"!