A armadilha que inesperadamente nos aprisiona, deixa-nos morrer lentamente pela exaustão do tempo. Sentimos-lhes a textura, a cada passagem, sentimos-lhes a marca inevitável da dor. Os nódulos, falam marcas da sua história, e a secura da intempérie, as brechas da sua alma. Apetece encostar o rosto e esperar, que o som da vida regresse e que a passagem do tempo faça o resto. Nem a pena faz sobreviver, nem a folha de outono, fala da primavera. Só o sol com a sua intensidade alimenta a possibilidade de mudança, na sombra ténue que se vai movimentando.Um dia te falarei ao ouvido, do passado sem retorno, e do inicio da primavera
domingo, 18 de março de 2012
UM DIA TE FALAREI AO OUVIDO
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