segunda-feira, 2 de abril de 2012

FLORBELA NO DIA DE ENGANOS

Não foi por engano. Foi mesmo propositado, no dia 1 de Abril de 2012 fui ver o filme “Florbela”. Fi-lo, como bom cidadão, isto é, não pensar que por ser um filme português, tinha de ser mau, e também por teimosia, porque nem todos vemos do mesmo modo ou gostamos das mesmas coisas; nunca liguei muito às criticas que por aí aparecem, nos vários medias sobre os filmes; na maioria dos casos, as criticas são feitas sem que se tenha a preocupação de motivar as pessoas a verem o filme, independentemente da opinião do autor.
Embora tivesse ouvido críticas das pessoas, desde longa data, apontando como defeito número um, aos filmes portugueses o de, "serem muito parados”, por as cenas se desenrolarem de forma lenta, com diálogos chatos e pouco esclarecedores, e como número dois, o som não ter grande qualidade. não sendo eu um espectador muito habitual dos filmes portugueses, quis saber se essa forma de classificar os nossos filmes tinha alguma razão especial.
Para o efeito, questionei alguém muito sabedor nesta área do conhecimento, que nessa altura me apresentou como justificação, para essa sensação, a ausência das legendas. Habituados a estas, que apareciam no rodapé, não as tendo, tínhamos mais tempo e estávamos mais atentos a tudo o que se passava no desenrolar do filme. Desde os diálogos aos planos, e de que modo como as imagens correspondiam ao que se pretendia transmitir, a banda sonora etc.
A justificação tem alguma razão de ser porque, de facto, não tendo de ler as legendas, podemos reparar melhor na qualidade da linguagem cinematográfica e essencialmente na imagem que é o elemento número um da leitura de um filme.
Por quê toda esta explicação??? Porque, se não fosse estar em boa companhia, morreria de tédio ao ver o filme, ou passaria pelas brasas. De facto, o filme tem uma boa imagem, técnica e artística, com uma cor a condizer. Por vezes as imagens, pela sua qualidade, sobrepõem-se de forma individualizada, fazendo-nos esquecer o filme, e o que pretendem comunicar dentro deste. Quanto ao resto, infelizmente tenho de dar razão ao que não queria. Os diálogos são monótonos, parados, e tudo dá a sensação de chatice. As cenas “eróticas” são fracas, muito “dejá vu”, e pouco integradas na leitura do filme. Sobre o elenco, não me devia atrever a falar porque não sou conhecedor, mas achei-os demasiado “teatreiros”. Sobre a história, ou apontamento, sobre a vida de Florbela, fica a ideia de uma mulher mundana, paranóica, com uma relação incestuosa com o seu irmão, sobre a poetisa ...???.
Como sempre entendi que a critica deve ser feita para chamar a atenção de determinados elementos, mais ou menos conseguidos do filme, e motivar a que este seja visto independentemente de quem faz opinião.

Daí, não ficando pela minha opinião, coloco aqui três criticas que são interessantes.
http://ipsilon.publico.pt/cinema/filme.aspx?id=299794
http://pedroroloduarte.blogs.sapo.pt/257826.html
https://www.facebook.com/notes/francisco-lou%C3%A7%C3%A3/florbela/10150603813263214

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