sábado, 7 de abril de 2012

NÃO SERÁ A ESPONJA DO TEMPO...


Não se perde a sonoridade das palavras e o conteúdo no seu dizer, nem o sabor da textura da pele, nem os cheiros. nada desaparece só porque alguém decidiu, ou porque se estabelece ser a esponja do tempo a fazer-nos esquecer. Mas saber que se ganhou perdendo.

Perdes-te como pessoa, magoando com o rasto de incompreensão, com o comodismo do que entendes ser a vidinha. No entanto aconteceu. partir sem choros nem lágrimas, na explicação fácil, de uma carta, que distante, ficou sem resposta.

A resposta adequada, à banalidade como tratam os sentimentos  dos outros, as pessoas, pequeninas, que se deliciam cuidando-se importantes e morrem na ignorância do mundo, quando a beleza exterior desaparece. E no futuro...
Qualquer beijo acontecido
Cada voo alcançado
Será como um pedaço de vidro
do espelho, de um amor despedaçado

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