Enquanto ela dormia, ele roubava através de linhas e cores a presença de seu corpo. Fixava o instante possível, que a luz do amanhecer, através da janela semi-aberta, permitia ver.
Talvez não conseguisse captar todos os ingredientes visuais ou emocionais naquela imagem, mas restaria o essencial que motivara a urgência de a passar ao papel, mesmo que este não fosse o mais apropriado.
O registo permaneceria pelos tempos fora, mesmo que as memórias, já gastas, o atraiçoassem.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
EnQUANTO DOrmIA
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