Dedilhando nas letras procurando as palavras certas, foi percorrendo o tempo construindo as frases, como se na marginal do rio procurasse a foz.
Os pensamentos surgiam como cardumes em águas revoltas das quais o pescador, de onde em onde, encontrava o peixe incauto iludido pelo isco.
A caneta vibrava e a linha ficava tensa evitando deixar fugir o precioso texto pescado de tão fundas e agitadas águas.
É uma luta dura entre a musa que inspira e aquilo que se realiza.
domingo, 21 de outubro de 2012
DEDILHANDO LETRAS
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Foto: Diamantino Carvalho -
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