Eu tenho uma flor que não é rosa, mas também tem espinhos. Rego-a com todo o cuidado, adubo-a com os melhores ingredientes, dou-lhe espaço e o sol que precisa, Dou-lhe tudo o que mais precisa, para possa crescer, para que fique mimosa e bela. No entanto, por vezes ao tocar-lhe, ou quando me aproximo demais, ela reage picando-me com os seus espinhos, como se tivesse medo de perder a sua liberdade, mesmo quando ela não está em causa. Sim, mas como saberá ela, se é uma flor?
Cuidar dela é tão importante, como o prazer que me dá com a sua presença. Ela se calhar não sabe o quanto a aprecio, É uma flor, só sente porque eu a cuido, ou quando me ausento, aí, ela reage à minha falta perdendo o seu vigor, como se fizesse um chamado, para que eu perceba, que às suas cores e sua beleza, faz falta o meu cuidar
A minha flor, tem cheiro, cor, pétalas macias, folhas harmoniosas que a protegem, e um pé elegante e firme, que a distingue das demais, daí o meu gostar. Quando a olho fico-me a pensar, como seria bom que ela me visse flor, a precisar do seu cuidar.
DC
sábado, 20 de abril de 2013
Eu tenho uma flor que não é rosa...
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Aguarela: Alexander Telalim
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No jardim das palavras, encontro a minha luz.
ResponderEliminarPois não há flores sem jardim.
Onde me perco, onde me acho
Sou a flor que de uma forma singela exprime
A simplicidade do seu cuidar...
Ana Moreira