Há outras mãos com outras estórias de que um dia escreverei, Hoje são estas, as mãos que falam tão alto no seu silêncio e denunciam em cada pormenor a sua diferença, Mãos que deslizam uma sobre a outra, que formam um todo e no seu desenho, um corpo em dança de amor, Mãos da saudade, da timidez, mãos que se namoram em pequenos toques superficiais, São mãos de apaixonados em que a minúscula distância que as separa impede que o fogo da paixão os consuma, Mãos em sugestão do bailado, mãos em "pontas", que não são dedos dedos pés, e que vão fazendo agitar todo o suporte que as sustém.
Estas são mãos com memória e reconhecimento digital, que permite a abertura do cofre da vida de cada um perante o outro.
DC
sexta-feira, 14 de junho de 2013
HÁ MÃOS E MÃOS
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