Eu penso, que ele pensa, que eu penso, no que ele pensa, sobre aquilo que pensei...
Assim é a pescadinha de rabo na boca, que nos atira para um emaranhado de pensamentos, que nos ocupam a cabeça afastando-nos do que existe à nossa volta, tirando-nos a paz de espírito.
Se atentarmos no que se passa à nossa volta, e observarmos tudo o que de bom existe, distanciámo-nos temporariamente do que nos preocupa, e ganhamos disponibilidade mental, para mais tarde com cabeça fresca, verificarmos que nada era tão negro, ou tão sem solução.
Escrever é um bom modo de limpar da mente. Se o fizermos sem a preocupação formal, e nos deixarmos ir, arrastados pelas palavras, fazemos do espaço de escrita, o depósito dos pensamentos, e a catarse das dores da alma. Essa maravilhosa descarga tem duas vantagens: primeiro, e no imediato a perda de tensão física e mental; segundo, mais tarde ao relermos o que escrevemos apagamos metade, rimo-nos um pouco e verificamos que afinal tudo era bem mais fácil.
DC
quarta-feira, 19 de junho de 2013
MENTE É COMO A ÁGUA
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