...se perde a realidade, fica o vazio, como entre cada minúsculo pedaço de matéria.
Qual a dimensão do vazio, será que tem o mesmo volume da matéria, ou será maior?
O negro absorve a luz, não é cor, Razão para tanto gostarmos da luz do sol e encontramos nela um prazer especial, o brilho do arco-íris.
Talvez como a luz descobre os objectos, ocorre a necessidade dos episódios de riso se instalarem entre cada frase, entre cada escuta, como que procurando preencher vazios, ou anular o constrangimento dos silêncios prolongados pelas incertezas.
Dividimos a atenção entre o lá e o cá, numa escuta intermitente a duas vozes, onde se mistura o que se diz, com aquilo que vamos ouvindo e vendo nos outros, que à nossa frente se vão mexendo e falando.
Incapazes, deixamo-nos converter ao papel dos mosquitos, encadeados pela luz do rectângulo, em vez de vivenciarmos cada segundo, cada abraço, cada momento de encontro possível.
DC
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
ENTRE PALAVRAS..
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Foto: Diamantino Carvalho
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