domingo, 1 de fevereiro de 2015

Fevereiro ... e a memória



Presa na tristeza de tanto te gostar, olho o chão enquanto o corpo se me fecha, não quero que sintas meu sofrer, nesta dor que me machuca.
Senti-te a correr no sangue, na pele e no beijo, senti-te por dentro do nosso desejo.Viveste o meu viver, foste o amor primeiro, estiveste comigo por inteiro.
Hoje, restam as lágrimas
correndo como rios no leito, fazendo o mapa dos cansaços vincando meu rosto. Não morrerei de amor. Matar-me-á o desgosto.

dc

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