O silêncio abraça-me o peito,
sufoca-me o pensamento.
A data celebra um nascimento
de alguém que já não reconheço,
e acorda-me para as misérias que não esqueço,
verdades que não me escapam,
sonhos que não se realizam ...
Na família, incompleta,
faltam os afagos dos ausentes
e de outros presentes que não os libertam.
Foram-se pela noite.
Um novo dia nasce,
com ele o outro tempo, mais ontem.
Tempo mais rápido, mais lento...
depende de quem vive o tempo
como preenche o tempo.
No tempo em que o amor existe, cresce, se alimenta...
o tempo... não faz parte do tempo.
dc
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
O SILÊNCIO E O TEMPO
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Foto. Diamantino Carvalho
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