terça-feira, 31 de março de 2015

antes QUE A MORTE NOS SEPARE



Fui escrevendo as palavras umas atrás das outras, sem pensar, não importava o que significavam, deixava-as correr sem me preocupar com o sentido, esperava com isso que algo se revelasse, de dentro, que eu desconhecia, como se fizesse psicólogo de mim próprio. O resultado foi surpreendente, mas não vou revelar. De uma coisa fiquei com a certeza, muitos de nós, ao lermos determinadas palavras, vamos logo, de forma directa, ao seu primeiro significado, e depois... depois vêm uma série de outros que têm que ver com a aplicação junto de outras palavras, da entoação que lhes damos, e os muitos sinónimos que elas vêm agarrados. No entanto, o que de facto me fez pensar, foi a repetição de algumas que fui escrevendo... amizade, prioridades..objectivos, amor, ternura, abraços...sentimento, saudade, morte, presente... tempo.
Tempo que foge aceleradamente, exige objectivos, prioridades, o gozar de o amor e sentimentos que com ele vêm colados, antes que a “morte nos separe” e o presente fique enfadonho.

dc

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