Errática, desgarrada como alma sem horizonte, implantou-se no meu céu. Com amor me dediquei a fazer dela mais do que um ser sem rumo.
Sem deixar que o temporal a devorasse, acompanhei-a nas estações sempre que a elas chegava, e mesmo quando parecia perdida, um pouco de água lhe abeirava para que se recompusesse.
Sei que ela não me reconhece tão forte dedicação. No entanto, mesmo sabendo-a distante, não deixei de a ter presente nas imagens que me proporcionou.
Os pássaros precisam de seus galhos e o ar da sua respiração, e eu, sirvo-me dela, para encontrar a paz de espírito e dar azo à emoção.
DC
sábado, 21 de março de 2015
Uma estória com " Tronco e Membros"
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