sexta-feira, 24 de julho de 2015

DESENCONTROS




Olhamos sem ver, o chão que pisamos,
envolvemos de esperança a incerteza
e nela a prisão onde nos acorrentamos.

Tão simples este acontecer, que me perdi
nesses demónios que me atormentam,
cada vez que a indecisão se toma de mim.


E na escuridão silenciosa, fico-me pelo pensar,
não nos sonhos que na mente me povoam,
e sim na violência dos desencontros.

dc

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