Ele ia dançando
Como Zorba, na rua
E ia pensando
Que vida era a sua
Ia trocando os passos
De braços abertos
Ia descobrindo
Seus caminhos incertos.
Dali não saia a razão
Do tanto perder
Desde agora homem
Ao seu nascer.
E continuava dançando
Atordoando a procura
Não queria saber
Temendo a loucura
Quando caiu exausto
No meio da rua
Ele descobriu
A verdade tão crua.
Todo o homem
É fruto da circunstância
Se deixa que o tomem
Morre pela ganância
E se procura o amor
Dando a pele
Acaba se perdendo
No sabor do fel.
Acabara-se a dança
A alegria e a esperança
No chão tombou
E não mais se levantou.
No chão se restou tombado
seu corpo se enrolou
e não mais pensou
ficou para sempre gelado.
dc
domingo, 13 de setembro de 2015
Ele Ía Dançando
Etiquetas:
Foto. (internet) - Roberto Ojeda
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