Agora
que já não tenho a curva sinuosa
do teu pescoço para me perder
nem o riso contagiante dos teus lábios
que me desafiavam
Agora
que já não sinto a tua respiração
na minha nuca
nem invades a minha cama
Agora
que a noite se perde em sombras
quase que obscuras e deformadas
na parede do meu quarto
Agora
que o teu retrato
jaz frio na cabeceira
sem a vida e o calor de nós
que já não tenho a curva sinuosa
do teu pescoço para me perder
nem o riso contagiante dos teus lábios
que me desafiavam
Agora
que já não sinto a tua respiração
na minha nuca
nem invades a minha cama
Agora
que a noite se perde em sombras
quase que obscuras e deformadas
na parede do meu quarto
Agora
que o teu retrato
jaz frio na cabeceira
sem a vida e o calor de nós
Agora
sinto que o ar que respiro
é só alimento de um corpo
e não mais alento de viver.
(É só isto que faz o
meu, Agora)
(É só isto que faz o meu, Agora)
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