Sentia a sua distração nas palavras
que não dizia, nas vontades esmorecidas, na voz arrefecida. Tudo tivera seu
tempo, agora nada avivava o seu querer, procurava outros olhos para se mover,
para encontrar nova direcção. Escondia-se, na artificialidade, da
circunstância, omitia quanto podia, o facto, é que já nada restava, a
indiferença soava num eco repetitivo e desinteressante.
Não basta sugerir, não basta dizer, não basta dar, porque tudo cai por esse abismo, repetitivo, de tudo se justificar para que nada se permita acontecer. “Porque corres José?”
Não basta sugerir, não basta dizer, não basta dar, porque tudo cai por esse abismo, repetitivo, de tudo se justificar para que nada se permita acontecer. “Porque corres José?”
dc
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