domingo, 2 de outubro de 2016

Quebrando o silêncio




Absorto, tantas vezes, olho as paredes claras de que me rodeio, deixo-me navegar no mar de sentimentos que me sugeres, quando à memória trago a imagem do teu rosto. Aí, atrevo-me a pensar que em ter-te nos meus braços e tomar-te por inteiro, despindo-te dos trapos, deixando-te a pele nua e clara à mercê dos meus beijos, conhecendo a maciez do interior das tuas coxas, o calor dos teus seios que afago na boca, absorvendo e respirando todos os poros de ti, até à raiz dos cabelos, que em desespero de prazer tomo em minhas mãos, trazendo esse teu olhar prazeroso mais para dentro de mim. Somos unha e carne, farinha do mesmo saco, e tudo o mais que se possa dizer, nesse linguarejar popular, mas não importa se juntos escalamos montanhas, com alturas nunca vistas e alargamos horizontes do nosso conhecer.
 dc




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