Sinto que o tempo me foge e
nada sei como travá-lo, a única coisa que sei, é que perdemos o nosso tempo sem
nos darmos tempo de ir mais longe. Inventamos desculpas, mentiras suaves,
protelamos a experiência de viver e depois acusamos o tempo de ele decrescer.
Quero lembrar-me da última vez em que tivemos o nosso tempo, e reparo, que já passou tanto tempo, que pouco me lembro da razão dos por quês e da distância.
O relógio não pára, os dias, os meses e os anos se vão, o que nos retém é este mundo de enganos que sustentam a falsa esperança num mais além.
Diz-se: “não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”, mas sempre nos esquecemos pela preguiça que nos tolhe. Se não decidimos, com medo de errar, ficamos com pouco tempo de procura para podermos acertar.
dc
Quero lembrar-me da última vez em que tivemos o nosso tempo, e reparo, que já passou tanto tempo, que pouco me lembro da razão dos por quês e da distância.
O relógio não pára, os dias, os meses e os anos se vão, o que nos retém é este mundo de enganos que sustentam a falsa esperança num mais além.
Diz-se: “não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”, mas sempre nos esquecemos pela preguiça que nos tolhe. Se não decidimos, com medo de errar, ficamos com pouco tempo de procura para podermos acertar.
dc
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