quarta-feira, 12 de abril de 2017

Sem ressentimentos




Sem ressentimentos, ficou feliz vendo seu sorriso de alegria, olhos flamejantes, num rosto sem sombras, sem nostalgia, Por fim, livre de todos os pesadelos, livre do peso de coisas más do passado e de outras boas que já não fazem sentido, avança para o novo.

Deixar partir, o outro, é importante para o nosso próprio bem estar, só assim ficaremos capazes de encontrar um caminho e aceitar a mudança.

O apego é, na maioria das vezes, aquilo a que chamam amor. Na verdade,
o amor não será antes, sermos desprendidos o suficiente para amar, mesmo quem deixou de nos amar? O nosso amor, é nosso, independentemente do caminho que o outro segue, não deixaremos de amar, se ficarem intocáveis os valores e o respeito mútuo. Amamos incondicionalmente alguém, pelo que é no seu todo, não pelo que queremos que esse alguém seja, Se amamos alguém, não procuramos nele a semelhança, o repetitivo, o igual a nós, mas quem nos aceita a dissemelhança e vice-versa. Amor um sentimento, um espaço de emoção, dentro de nós, do qual o resultado será o justo beneficio de cada um, em valores e qualidades individuais, e cuja soma será maior que a junção das partes. Na sua união se gostam, se respeitam, se encontram, sem perda da sua individualidade, que os tornam únicos perante si. Por isso..

...sem ressentimentos, aceitou a sua partida para um novo projecto, um outro viver. Importante é que, procurando ser, ou sendo feliz, impediu a manutenção de uma dupla infelicidade.


dc



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