Quando olhei aquele chão,
molhado e a luz que se reflectia na água, agarrei a imagem com o olho
da máquina, para que ficasse registada fisicamente, mas muito mais dentro de
mim. Era a chamada ”luz ao fundo do túnel”, de que precisava para continuar.
Aquele momento aconteceu do nada, como para me lembrar, que haverá sempre uma
solução para os problemas da vida, mesmo no intricado emaranhado em que ela nos
coloca. Nem a chuva, nem a noite que se aproximava, me tiravam agora a esperança
que vi nela. Foi como um despertar interior, uma alerta ao espirito, de que
devia continuar a calcorrear aqueles paralelos, levantar a cabeça, e enfrentar
os desafios que se vão plantando neste viajar dos dias.
dc
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