A mentira a dois, a três a
quatro, sempre a mentira, para salvar o que se diz certo, a mentira para fugir
da monotonia, a mentira, criando agonia a quem mente, para se salvar e usufruir da liberdade
de ser quem é. Ele engana, ela engana, todos se enganam pelas melhores razões e
assim continuam, falando e justificando para os seus botões: Se digo a verdade
vou estragar a paz, se eu amo, porque dizer a verdade de que amando engano?
Assim vai o mundo da relação a dois, todos polígamos dizendo-se monogâmicos, em
encontros “kármicos”... sempre melhor sozinho/a do que “mentiramente”
acompanhado....?
dc
dc
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