Sempre circulava pelas ruas insinuando
um sorriso nos cantos da boca. Os seus olhos enfrentavam, quem por ela se
cruzava, como se procurando refúgio dessa noite de breu que a possuía. Talvez
nos outros pudesse encontrar as respostas para aquilo que dentro de si questionava,
ou lhe trouxessem uma luz que a ajudasse a dar solução ao que procurava.
Entendia que um dia, de encontro ao seu olhar, viria algum outro olhar que lhe
traria as emoções de outrora e a resposta ao amor, que sabia dentro de si. Enquanto
isso, navegava, deixando-se ir na corrente, esperando bom porto ou lugar de se
acostar. Assim ia fazendo um compasso de espera, nesse circular permanente que a
retirava das quatro paredes da própria casa. Ela tentava saber como tudo o que
sentira e sentia, se iria transformar, sem que nada se perdesse, dentro dela
própria..
Lei de Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"
Lei de Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"
dc
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