terça-feira, 11 de setembro de 2018

Viagem



Caminhava paredes meias com o presente e os locais de memórias passadas. O cheiro do mar chegava-lhe com o pronuncio das marés, como o perfume do seu corpo e os gestos de sedução quando de perto se envolviam. Olhava a baia e pousava o olhar nesse pequeno movimento que a água do rio faz na sua entrada no mar. Imaginava golfinhos acompanhando-o com os seus “gritos”, trazendo paz e alegria ao seu pensamento.
No lugar de espera, ela colocou o braço sobre o seu, no lamento da partida, adentrando-lhe a alma com esses olhos verdes, que se tornaram o seu a’mar e sua companhia nas centenas de quilómetros do regresso.

dc

Sem comentários:

Enviar um comentário