sábado, 20 de outubro de 2018

Pensanoites




Quando as palavras, me acompanhavam pela noite dentro, deixava-as tomar o seu próprio rumo, elas se iam colando umas às outras construindo as frases, sem que tolhessem os sentimentos, debaixo delas vivendo. O eco existia não ao desejo de cada um, mas no reflexo de cada um. Assim eram as noites de dois diferentes quase iguais, até se perderem no próprio sentido das frases, das palavras e só restarem letras soletradas de onde em onde, até que a morte as levasse.

dc

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