Quando as palavras, me acompanhavam pela noite dentro, deixava-as tomar o seu próprio rumo,
elas se iam colando umas às outras construindo as frases, sem que tolhessem os
sentimentos, debaixo delas vivendo. O eco existia não ao desejo de cada um, mas
no reflexo de cada um. Assim eram as noites de dois diferentes quase iguais,
até se perderem no próprio sentido das frases, das palavras e só restarem
letras soletradas de onde em onde, até que a morte as levasse.
dc
dc
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