Na noite que chega, eu abraço-te, estás segura nos meus braços,
como se eles fossem seu abrigo. O Seu corpo treme quando sente os meus lábios
nos seus. Aproximo a minha boca do seu pescoço, que beijo enquanto acaricio o seu
cabelo. Eu sinto pela
pele como se as minhas mãos estivessem sempre nela. Num registo quente da urgência
de nos possuirmos, antes que noite nos leve para os sonhos. Não hesitamos em
procurar um pelo outro, um sobre o outro, no beijo molhado, nas línguas ousadas
e nos olhar. Sem pressa, ousamos explorar, todos os lugares onde a boca anseia
e a onda de prazer nos leva. Vamos nos desfrutando, até que a explosão dos
sentidos chegue, uma espécie de vulcão em erupção inunda-nos marcando os
lugares do corpo. O sono vem e prolonga nos sonhos o que foi vivido. Adormecemos a contar beijos.
dc
dc
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