Sim não deixo que os seus
lábios se afastem de mim, que a minha boca seja seu lugar de prazer, carícia de
amor e repouso de viver. Confia, tu és a realidade que entra pela minha boca
dentro, em manjares de prazer não sonhado. Abalas os meus alicerces desde das margens
ao centro, fragilizando a minha aparente dureza. Esse lábios que me tomam assenhorando-se
das minhas emoções, da mente e do corpo consumindo-lhe a energia agitando o
sangue que nas veias circula. É na tua boca que começa o delírio, dela saem as
palavras num sem fim de promessas, misturadas com o ar quente que respiras que
me aquecem, me absorvem e fazem acreditar que o dia é um sol permanente, que
vale a pena viver. Quem diria, que uma boca, a tua boca, embora bela, fosse
capaz de fazer com que a vida seja uma insónia deliciosa, mais rica que qualquer sono, ou sonho prazeroso.
dc
dc
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