domingo, 17 de fevereiro de 2019

Que merda!



Não é fácil não, enfrentar-te deixar que te apoderes de mim, que me tragas ao meu corpo esse cansaço, a perda de frescura, da vontade e incapacidade para realizar e produzir objectivos. Não é justo, todo o processo deveria funcionar ao contrário, seria melhor para usar a experiência com mais aproveitamento e menos erros. Seria certamente contra natura, mas era definitivamente mais interessante, que tudo fosse regredindo até há idade do ventre, até mais fundo ao gozo de que me deu origem.
Tudo está feito deste modo, que havemos de fazer. No volume que nos desenha, vão surgindo as marcas do tempo, e se não a cuidarmos, a mente se vai infantilizando nas birras, no egoísmo, na soberba até que tudo se esconda na negritude do desconhecido. Que merda!

dc

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