Ali, somente parados, não de mãos dadas, o frio era maior. O seu amor já não exigia tal, bastava o ombro a ombro. Não falavam um com o outro, sentiam-se presentes, deixavam-se ficar, somente ali, sentindo a brisa, embevecendo-se com aquele céu, rico de tonalidades e desenhos mágicos e aguçando o seu imaginário, um mar que lhes permitia navegar, especulando para além do horizonte longínquo.
dc
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