.... longe sem tempo
para viver a oferta única, do hoje que tens, hesitante, vivendo uma vida
desbotada, rotineira, temendo mais do que vivendo, jogando no tabuleiro das
obrigações de circunstância e no trabalho imposto em idade de descanso.
Sim,
eu prefiro, eu quero sentar-me neste silêncio que adivinho.
Sim, quero sentir a ancestralidade do lugar, agarrar os cheiros que me envolvem.
Sim, quero sentir a ancestralidade do lugar, agarrar os cheiros que me envolvem.
Sim,
quero olhar o horizonte que me trás o sol que preciso, os prados que me
acalmam.
Sim,
quero reavivar memórias, que trazem vivências, rostos familiares, corpos
amados.
Sim, lembrar as mesas, onde a comida servia de pretexto para juntarmos em conversas vivas, em gargalhadas sonoras em olhares doces, condescendentes amorosos.
Sim, lembrar as mesas, onde a comida servia de pretexto para juntarmos em conversas vivas, em gargalhadas sonoras em olhares doces, condescendentes amorosos.
Sim, quero ler dos
amores, dos dias de felicidade, das corridas contra a brisa que me chega, com
os sonoros cantares dos pássaros.
Sim, é só uma imagem que me trouxe, colada a si, os cheiros da terra, o ruído dos pássaros, as vozes sentidas, as conversas, a nostalgia de que o tempo nos escorre pelos dedos e tanto há para viver.
Sim, é só uma imagem que me trouxe, colada a si, os cheiros da terra, o ruído dos pássaros, as vozes sentidas, as conversas, a nostalgia de que o tempo nos escorre pelos dedos e tanto há para viver.
dc