Num país, EUA, que anda a impingir a sua democracia aos outros povos, como são exemplo recente, Afeganistão, Iraque, Líbia. A polícia actua de forma descontrolada quando se vêm perante as manifestações populares que procuram justiça, perante a governação que pretende proteger, como sempre, os senhores do dinheiro. Desde de Nova Iorque, a outras grandes cidades, se fizeram manifestações para expressar a solidariedade para com os apoiantes do "Occuppy Wall Street" e as suas posições contra a crise económica, a desigualdade social e a ganância dos ricos. Lá como cá, a luta continua para que de uma vez por todas a crise sirva de exemplo aos ricos e não aos pobres
O passado sempre nos dá lições, muitas vezes pelas piores razões.
Um plano terrorista para despedir milhares de pessoas, sem intervenção estrangeira para salvação da democracia e dos direitos de quem trabalha. O plano urdido, quase parece o de alguns dos nossos governos quando pretende impor aos trabalhadores as mobilidades e outras medidas que só favorecem o patronato. Patronato esse, que toma atitudes como as que o vídeo relata.
“Aviso-te já que fui mandatado, ao mais alto nível, para te dizer exactamente o seguinte:
“Não tens mais nada a esperar da empresa. A empresa vai destruir-te. Aqui não há microfones, não há câmaras. Faremos tudo para te destruir. Tens de ir embora”
Os portugueses, todos os anos, perdem o seu tempo procurando países e lugares para passarem as suas férias. Aconselho-os a não perderem tanto tempo, aproveitando para visitar as Ilhas dos Açores e deliciarem-se com paisagens fabulosas, temperaturas agradáveis, gastronomia deliciosa e gente boa que a todos recebe com prazer e atenção, ainda por cima, falando português.
Como uma canção, na sua letra e sonoridade, nos preenche, marcando no sangue e no marejar dos olhos a profundidade dos sentimentos que tantas vezes escondidos teimam em não sair.
Aqui se pode falar do amor e saudade que tantas vezes temos dificuldade em explicar aos outros.
É neste ouvir, que arrepia a pele, que descobrimos quanto é importante amar e sentir a alegria da vida.
Viver o hoje, com a intensidade e imensidão que o mar é exemplo único. Viver o amor, que seja infinito enquanto dura
Em Portugal existem muitos "redondos" tecnocratas da miséria que não sabem nada de nada, mas que vão para os media propôr soluções, para superar dificuldades "disto ou daquilo", de outras soluções que tempos antes tinham sido soluções de soluções suas, para superarem "isto ou aquilo". É desta forma alienante, e interesseira que estes "redondos" procuram baralhar para dar cartas, no sentido de recuperarem os seus falhanços, desatando nós que eles próprios criaram e ganharem o jogo do roubo e exploração dos mais desfavorecidos.
Esta gente, que ocupa os tempos de antena, sugerindo as soluções mais práticas de sempre, que se resumem a expurgar o pouco que têm todos aqueles que na prática sustentam o país, os trabalhadores, e fazem-no com um descaramento e falta de ética inconcebíveis.
Neste pais, como todos onde o capitalismo impera, o capital tudo faz para sobreviver e aproveitar a crise que criaram para enriquecerem ainda mais, encontrando em alguns lacaios, os porta vozes, das suas aspirações.
Querem que os trabalhadores tenham mais formação, mais horas de trabalho, despedimentos livres, horários livres de acordo com os interesses do patrão.
Se nós povo pensarmos, verificamos que sem o nosso trabalho, esses senhores e os que lhe estão próximos, comiam merda, pois nem sabiam o que comer,
Para que servem as novas tecnologias e a evolução da sociedade tão apregoada se ela não serve o povo, mas quem dela se serve para obtenção de maiores lucros? Para quê trabalhar mais, ter mais formação, viver com salários de miséria, se a comida não aumenta no prato? Se continuamos sem tempo para viver a vida, acompanhar e dar aos nossos filhos tudo aquilo a que têm direito, como os filhos desses senhores que “botam faladura”?
Por vezes ao ouvir esses “redondos” lembro-me dos velhos colonialistas, que diziam que foram a África levar a evolução aos "pretos", porque eles nem sequer sabiam ler, nem sabiam, nem queriam trabalhar. Pudera se eles viviam livres como pássaros, vivendo a vida como se deve viver, ludicamente e encontrando na natureza os meios de subsistência para viver, para quê trabalhar?
Acho piada essa história de que o “trabalho dignifica”. Dignifica quem? Até parece que vivemos numa sociedade, em que as pessoas exercem o seu trabalho na área onde se sentem mais realizados, sabendo-se reconhecidas por todos e a todos os níveis como ser humano. Trabalhar deveria ser um prazer, uma tarefa essencial na construção da vida e bem estar de todos, não um sacrifício diário para que alguns privilegiados tenham uma vida recheada de mordomias.
"Quando se cede ao medo do mal, já se nota o mal do medo." Fonte - O Barbeiro de Sevilha Autor - Beaumarchais , Pierre
Temos de perder o emprego e ficamos sem emprego, porque temos medo. Temos medo de mudar e mudamos para pior, porque temos medo. Temos medo de reagir manifestando o nosso descontentamento, temos medo de perderemos o pouco que temos e ficamos siderados porque perdemos tudo. Temos medo de amar, medo de ser amados, de nos divorciarmos, de beijarmos, e porque temos medo nada disso aproveitamos. Ter medo faz parte da natureza humana, é ele o que nos alerta para os diferentes perigos, e nos faz sobreviver perante o risco que se aproxima, no entanto é ele que ajuda para encontrar as melhores soluções.
Ter medo é saudável, desde que consigamos perceber a sua essência e superá-lo. É do medo que nascem os heróis, porque reagem ao medo de morrer, e os faz lutar. Quem reage superando, se torna herói. Daqui do que foi dito posso concluir que ter medo e não agir, é como morrer lentamente por inanição.
"Quem teme o sofrimento sofre já aquilo que teme." Autor - Montaigne , Michel de