G R E V E 24
NOVEMBRO
NOVEMBRO
No dia de 24 Novembro de 2011, é necessário dar uma resposta inequívoca ao governo e um aviso bem sério de que o povo está disposto a corre-los, assim como a todos aqueles que têm andado ao longo destes anos a subverter todas as conquistas de Abril.
Batalhamos anos a fio para expulsar um ditador, e agora vêm uns neofascitas em pezinhos de lã, destruir tudo aquilo que conquistamos. Não querem recuperar da crise querem recuperar o poder e esmagar os direitos de quem trabalha. Querem quebrar-nos o orgulho, tirando-nos tudo aquilo por que lutamos durante anos.
Temos de ganhar a rua temos de arrancar à frente deles nas decisões. Temos de ser nós a comandar a luta e as reivindicações e não o governo, o patronato, ou os interesses instalados do grande capital.
Querem-nos roubar o 13º mês? Tudo bem, queremos o pagamento semanal do salário, voltaremos a receber as 52 semanas e pomos as empresas a trabalhar um pouquinho mais, até pode ser que metam um empregado para tratar das folhas salariais todas as semanas. Além de acabar com vantagem de alguns patrões se servirem do nosso dinheiro durante o mês. E nem o governo pode negar, porque esta proposta ajuda os portugueses a controlar melhor o seu dinheiro.
Os bancos carregam, nas taxas, nos juros, nos cartões? Tudo bem, recebendo à semana nem sequer é preciso depositar o dinheiro. Se o depositarem levantamos todo o que for acima do que é necessário, para pagar os créditos assumidos, e assim talvez deixando de ter o nosso dinheiro para movimentarem, mudem de opinião.
É importante que os portugueses percebam que estamos num momento importante da nossa vida politica, social e económica. Têm de defender hoje o futuro de seus filhos e netos. A democracia dos que nos dirigem, e do poder que os comanda na sombra, não passa de uma fantochada. Como diria o outro “são macacos que só sabem coçar para dentro”. Não temos de ter medo. Quem trabalha somos nós, quem produz o dinheiro para os seus luxos somos nós. O que nos oferecem? Mais horas de trabalho, pior saúde, pior ensino, piores condições de existência. Então para quê fazer sacrifícios? O Povo tem de acordar, todas as medidas tomadas, não atenuam a crise, permitem que os bancos recuperem, e que os poderosos sobrevivam
Temos de ser solidários com todos aqueles que por essa Europa fora se têm manifestado de igual modo, contra o fim de medidas que são uma ataque feroz aos nossos direitos. Temos de encher a cidade de gente, temos de deixar as empresas vazias, temos de dar uma aviso sério aos governantes.
TODOS À GREVE 24 DE NOVEMBRO