As mudanças acontecem, são uma necessidade. Umas por razões económicas e profissionais, sociais, outras por razões de relacionamento e outras ainda, para que a vida não se torne monótona, mantendo vivências que vão ficando saturadas de rotinas. Os mesmos vizinhos, as mesmas lojas, a mesma cidade, e as mesmas pessoas da terra, com quem nunca falamos, mas se as encontrarmos fora da terra, logo as reconhecemos, em especial quando saímos para o estrangeiro.
Mudar é bom. Em especial quando não somos forçados a fazê-lo e porque queremos dar uma lufada de ar fresco à vida. Temos de nos adaptar a imensas coisas novas, e a reconstruir muitas outras, com apelos constantes à imaginação, à criatividade, nas nossas diferentes áreas de vivência. Mudar tem até algo que nunca pensamos, que é voltar aos lugares anteriores sejam eles materiais ou emocionais, revivendo as emoções e avaliando o passo que demos.
Nem sempre as mudanças resultam como queremos, mas uma coisa é certa elas fazem parte do caminho, com construímos as nossas vidas para o bem ou para o mal.
Na realidade as mudanças são sempre aprendizagem, crescimento, maturação, vida, sejam elas fruto de que circunstâncias forem.
DC
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
AS MuDANÇAS AconTECEM
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Foto:internet s/identificação
domingo, 17 de fevereiro de 2013
LINHAS COM QUE SE CONSTRÓI UM CORPO
Olho as imagens e vejo as diferentes “linhas com que se constrói” um corpo. Impressiona-me como a beleza surge daquele emaranhado de linhas/pinceladas, sugerindo uma coxa, dando forma a um seio, realçando uma boca, tornando expressivos uns olhos. Os cabelos surgem do emaranhado de milhares de pequenas formas de expressão que a linha pode assumir.
É espantoso como uma linha pode assumir diferentes espessuras, tamanhos, cores dando vida a um contorno e forma a um corpo. Um corpo que na realidade não tem linha que o defina, tem volume, tem cor, tem músculos, é forma. No entanto é naquele riscar de sucessivas linhas pinceladas que ele surge. é recriado.
O artista, regozija-se, sofre, vibra, angustia-se na procura de nos dar algo mais do que a cópia da realidade, ele procura enriquecê-la de uma outra realidade, com os seus delírios e suas emoções, acrescentando riqueza às nossas vidas.
São os artistas nas suas diferentes áreas expressão e intervenção, não só os artistas plásticos, que nos enriquecem a vida e nos espevitam a criatividade para encararmos com inteligência as inovações tecnológicas, sem sermos subvertidos e transformados a robots, ao serviço dos interesses económicos, ou muitos outros de interesses pouco claros.
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Imagens recolhidas na internet
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
PerDEU-Se No TExto da VIDA
Naquele mundo de trevas, em que a noite o afogou,
sentira que perdera tudo aquilo que tanto amou.
Os sonhos o alimentaram tempos infinitos.
E a mente acalentou viver dias mais bonitos.
Viajou sempre em direcção ao inferno, porque o céu desaparecera.
Assim, sem mais nem menos, tudo se finou e o mundo em que
vivera.
No calor imenso, entre almas tão penadas
afogou toda a loucura num grito de raiva sem pudor,
esgotando tudo o que sobrava da sua imensa dor.
A desilusão fora tamanha que a esperança se gorou.
Perdeu-se no texto da vida e o caminho da morte encontrou.
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Foto: Aimer la anture
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
"DE SEU NAMORADO"
Hoje dizem ser o “dia dos namorados”. Fui saber da razão da escolha desta data para tal efeméride, para que muitos dos namorados passem a saber a razão de neste dia darem prendas e o considerarem especial. Embora se saiba que a razão principal não é bem centrada na comemoração dos namorados, e sim um imperativo de marketing para dinamizar o comércio.
Até, porque cá por mim, acho que se deve namorar todos os dias e dar prendas sempre que o entendermos, mas... quem sou eu para mudar tudo isto?
Uma coisa eu sei, nos dias que correm será mais fácil beijar muito, abraçar, esbanjar carícias e ternuras, pois além de ser bem mais agradável, fica mais em conta, pois ainda não se paga taxa para ajudar a resolver a dívida.
Um pouco de história
A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
“Wikepédia”
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
OS DOIS...
.... cada um no seu lado da consola que não cumpre o nome que tem... somente serve para escrever para o espírito.
Ambos sós, connosco próprios, como siameses escrevendo um com a mão direita outro com a esquerda procurando dedilhar sentimentos no piano de um corpo que se descobre a todo o momento como vivo, existente e ainda perene para altos voos. Se dum lado se dança nos passos outrora conhecidos de um ballet de aprendizagem, do outro, a música dos sentidos, faz brilhar com palavras arrancadas, as comissuras da entrada de um templo que periodicamente é invadido por gotículas de saboroso enlace. com a natureza despertada.
O Sol beija-te o corpo com afagos de lábios de anjos, que no correr da polpa dos dedos te faz saltar cada nervo para a superfície do prazer. Abençoado Sol, maldito Sol, que só ele te devora milimetro a milimetro frente a esse mar adentro
DC
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Foto:Sculp Lovers
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Uma CONVERSA aconteceu
Não podia deixar que o tempo levasse das minhas memórias o que se passara.
A conversa passeou-se pelas nossas bocas durante largas horas, com interrupções atempadas, trazendo à luz da noite verdades e vivências, num desabafo, catarse, de factos, “coisas” nunca antes saídas da intimidade dos nossos eus. Acontecera algo novo, inesperado, que nos tornou mais humanos, mais próximos. Naquele momento apercebi-me, fazia parte de uma outra realidade, de um outro estar.
Rompeu-se o amorfismo e conformismo das rotinas e aconteceu um momento de agradável descoberta, escutando, abreviando raciocínios, deixando o calor da emoção e a voz fluindo conforme as memórias registadas surgiam na articulação das palavras e das frases. Ganhou-se alegria da diferença, solidificou-se conhecimento, abriu-se uma porta para algo mais forte, frutífero e confiante.
Assim foi um pedaço de noite, onde faltou a lareira acesa e os corpos mais próximos para que o abraço acontecesse, os nossos olhos bailassem ao sabor da chama e o silêncio confortável nos deixasse vogando livremente e sem pressas, até que o calor e as carícias de ternura nos levasse mais longe.
DC
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foto:net
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
TIVE PENA....
Amanheceu, o sol entrou pela janela acordando-me, senti que tinhas partido. Estava só. Não ficara nenhuma mensagem, somente o calor dos lençóis, o cheiro e o espaço vazio onde antes teu corpo dormira. Tive pena que tivesses partido sem eu saber, deixando-me orfão do teu beijo e da caricia dos teus dedos. Quando te enviei a mensagem era só para te lembrar, que deixaras o teu chapéu, e que me fazes falta.
Não te esqueças, se voltares, tens de me prometer, que quando tiveres de partir, me vais acordar, para te abraçar, beijar e o chapéu na tua cabeça colocar.
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