Alguém disse: é preciso força para transformar a raiva em algo positivo.
É preciso muita força para não reagir às agressões cobardes.
É preciso dupla força para ter filhos, e vê-los crescer debaixo de uma guerra
aprendendo com a dor da usurpação da terra onde nasceram, e ver transformar o lar ou de vivem, numa prisão permanente.
Se houve holocausto, o que se chama ao que se passa na Palestina? Que nome se dá a esta violência toda dos sionistas, que cria ódios e feridas irreparáveis na mente e nas almas deste povo. Como se podem educar crianças, que perante os apelos, de não violência vêem os pais, e outras crianças, por pura retaliação, serem mortos, agredidos e presos, só por que defendem os seus direito, a uma pátria livre e independente, e que sempre foi sua. Eles tiram-lhes, as terras e os bens materiais, mas pior do que isso rasgam-lhes a pele com violência, matam, destroem a vida das pessoas, especialmente das crianças inocentes, procurando esmagar o seu amor, os seus valores, os seus direitos, na ponta da bala. Tudo isto debaixo da indiferença, das grandes potências e dos grandes medias que relatam sempre a favor de um dos lados da contenda, Israel.
Como podemos passar ao lado disto com indiferença? Como seria, se nas nossas casas, nas nossas cidades e aldeias, nos tirassem tudo o que sempre tivemos, para entregar aos “senhores da guerra"?
Dá nojo a qualquer ser humano, que se façam estas jogadas politicas de protecção e de subserviência de governos e media, perante o regime dos EEUU e de Israel apoiantes desta guerra miserável contra o povo palestiniano. Terem sido vitimas do holocausto, não lhes dá o direito de serem iguais aos nazis e repetirem nos mesmos moldes perante os palestinianos.
DC
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
AFINAL que HOLOCAUSTO?
CAÍdo NA PONTE
Caído na ponte, sem esperança de a conseguir atravessar, deixou-se ficar exausto esperando evaporar-se.
Eis um recorte de um todo, que se transforma numa outra realidade.
É difícil atravessar a ponte entre o sonho e a realidade.
DC
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Foto. Diamantino Carvalho
sábado, 2 de agosto de 2014
DECLARAÇÃO DE AMOR
Qualquer lugar serve para se declarar um amor. Aqui, nas faces laterais de um escorrega, um jovem quis deixar um pequeno recado para que todo o mundo saiba, que nunca se esqueceu do seu amor.
DC
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Foto. Diamantino Carvalho
quarta-feira, 30 de julho de 2014
NA PALMA DA MÃO
Se todos pensássemos na importância das mãos na estrutura do corpo e o que elas permitem na formação da mente, dos nossos sentidos, na construção da nossa aprendizagem, na percepção do corpo, talvez as cuidássemos e lhe déssemos um melhor uso, e, mais e melhor aproveitamento.
São as palavras doces na ponta da língua e a ponta dos dedos na carícia de um desejo, de quem faz por nos merecer, que nos põem sentados na palma da sua mão.
DC
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Esculturas:Lorenzo Quinn
domingo, 27 de julho de 2014
Se esmorecem as razões
Levantou-se e sentiu uma estranha serenidade dentro de si. A decisão estava tomada nada o importava a partir de agora, tudo chegaria a bom termo. As patifarias do governo já não o incomodariam, nem as preocupações emocionais que tanto o sensibilizaram ao longo da existência.
Saiu de casa foi tomar o seu café, e deixou-se ficar a ler. O que lia já não fazia sentido não se preocupava de saber, ou fixar sobre os seu conteúdo como outrora, isso deixara de ter relevante, as últimas noticias tinham sido elucidativas. Hoje tudo se resolveria, nada tinha importância.
Chegou a casa com a regueifa que comprara, tirou um pedaço encheu-o de manteiga como gostava e com outro condimento escolhido. Sentou-se no velho sofá na sala recheada de livros, e foi mastigando lentamente enquanto agarrava com os olhos as lombadas dos livros que o rodeavam. Alguns tinha lido duas e mais vezes, cada vez era mais difícil lembrar-se dos seus conteúdos, lia esquecia-se nada havia a fazer, a tendência seria agravar. Ser um peso para os outros era coisa que não lhe agradava de todo.
Um sono estranho se foi arrastando para dentro de si, parara de mastigar e a mão pendia ao longo do corpo, tudo estava ficando mais leve...mais livre, o tempo deixara de contar...
DC
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Escultura: Urs Fischer
sexta-feira, 25 de julho de 2014
UM "TAG" DE AMOR
Olhando as cores, a beleza expressiva e rugosidade das paredes, via quão belo seria, dar textura à vida.
A parede falava, expressava sem usar a palavra, despertava o sentimento que na verdade se escondia.
Como gostaria de escrever poemas na realidade do teu corpo, de te abraçar com a alegria dos pássaros e fazer um graffiti na maciez da tua pele, que tivesse o meu "tag" de amor.
Sim, sem demoras indo mais longe, sempre mais longe, procurando folhear teus sentidos na delonga e permissiva eternidade do prazer, misturando as tintas das emoções e recriando em cores diversas, imagens carregadas de metáforas, soletradas a cada beijo, no painel de parede das nossas vidas.
Sim, hoje estava pensado pintar e levar pelos dias a concretização desse desenho colorido, no entanto tudo se esmoreceu, quando o silêncio marcou sem data a viagem à volta do sonho.
DC
nota:Uma tag, ou em português etiqueta, é uma palavra-chave (relevante) ou termo associado com uma informação (ex: uma imagem, um artigo, um vídeo) que o descreve e permite uma classificação da informação baseada em palavras-chave.Wikipédia
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Foto. Diamantino Carvalho
quinta-feira, 24 de julho de 2014
MARGARIDAS E A PALESTINA
As margaridas preenchem os campos de forma desordenada, ou locais na berma da estrada. Fazem parar os enamorados, na gentileza, do mimo à sua amada, recolhendo duas três, para lhes oferecer por sua vez. São flores encantatórias que trazem leveza à alma e um sorriso aos lábios, têm perfume descuidado, mas ricas de “natureza”.
Prendem a atenção das crianças, motivando corridas alegres pelos campos para as alcançarem, e, com quase devoção, as apanharem para oferecer, à mamã, à vovó, ou simplesmente para amiguinha das suas lides lúdicas.Encanta-me a sua universalidade, o seu “malmequer”/“bem-me-quer” na paródia de namorados e amantes, a sua simetria e composição, a simplicidade da sua morfologia, quase sol, com as suas cores ricas de emoção, O amarelo bem ao centro e seus raios de pétalas brancas.
Muitos nomes designam as diferentes variedades, mas para muitos de nós, simplesmente Margarida.
O que têm as margaridas a ver com a Palestina?
Tudo! Até para servirem de pretexto para alertar o povo, para uma guerra injusta, e para que pressionem as forças opressoras a pôr fim a um massacre de inocentes e o fim da usurpação da pátria Palestiniana.
Que se transformem as balas em margaridas, que todos possam colher, elas como os palestinianos, não têm culpa de nada. Elas são um símbolo de paz. e de que o sol nasce para todos. Elas são tão inocentes, como as crianças palestinianas que nasceu sobre o domínio israelita, e que gostariam de as colher sem correrem o risco de morte. Palestinianos que gostariam de partilhar os campos de margaridas da sua pátria com a pátria dos judeus. Tal como em Auschwitz, certamente as crianças judias não queriam ser gaseadas e teriam preferido colher margaridas, também o povo da Palestina, preferiria colher e partilhar a beleza das margaridas.
DC
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Foto. Diamantino Carvalho
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