quarta-feira, 16 de novembro de 2011

VIVA O ACORDO (H)ORTOGRÁFICO

Aqui, neste vídeo, todos nos apercebemos da vantagem do acordo ortográfico, para a evolução dos povos falantes da língua portuguesas e em especial para os portugueses "in praticular"

terça-feira, 15 de novembro de 2011

HOJE QUERO SORRIR

Olhou atentamente no espelho. Esfregou com a sua mão direita a face e fixou os olhos do outro lado da realidade. Avaliou cada uma das rugas que tinham surgido nos últimos tempos. Verificou o que o seu olhar estava triste e as sobrancelhas cerradas. De repente olhou com mais atenção e descobriu por baixo do lábio inferior dois ligeiros relevos, algo como uns abcessos, mesmo por baixo de cada um dos cantos da boca. Assustou-se. Afinal que raio era aquilo que lhe surgia também agora? Lembrou-se logo das bochechas do Presidente Soares, com a idade parecem dois alforges pendurados de cada lado da cara. Tornou a olhar a remirar, tentando descobrir se eram os reflexos do espelho, ou se efectivamente aqueles relevos estavam lá, algo se alterou na sua fisionomia. Não adiantou. Tudo dava a crer que aquelas horríveis saliências vieram para ficar. Mas para ficar por quê e qual a razão. Intuiu desde logo, algo dera origem a tal acontecimento.

Após análise atenta, começou a adiantar serviço, fazendo ginástica como dizem os especialistas. Encheu as bochechas, chupou as bochechas, fez caretas, mexeu o maxilar para a direita e esquerda, contraiu e descontraiu os lábios, enfim procurou activar todos os músculos da face, ao mesmo tempo que os miolos funcionavam a grande velocidade procurando encontrar resposta para o facto.

Começou aí a batalha. Era necessário encontrar a raiz do problema antes que a coisa piorasse. Reflectiu largo tempo. O que poderá ter originado tal?
Lentamente fez o balanço. Falar, agora, era coisa pouca, por vezes passava um dia em que não trocava uma dúzia de palavras...não raras vezes, se comovia com as coisas mais comuns que se lhe deparavam, ficando espantado com isso mesmo... lia, não tanto, como era seu costume, portanto não seria por aí....pintar ou desenhar, assustava-o, e fugia do sítio onde se dedicava a tal prática, porque ficava indeciso sem saber o que fazer, o espaço branco fazia-lhe lembrar neve, arrefecia-o, mas quando conseguia o semblante mudava. Gostava muito da sua casa, no entanto não aguentava muito tempo sentado, a não ser para ver televisão, caso contrário.. lá fugia ele para qualquer lado sem destino. Afinal onde estaria a razão do que se estava a passar?
O dentista tinha-lhe dito, que ele se calhar dormia de boca cerrada e isso não era bom para a saúde dos seus dentes e estrutura do maxilar. Teria sido isso que provocaria tal coisa?. De facto ele acordava com aquela cara fechada, de lábios apertados fazendo uma linha fina, com aquele ar de quem comeu e não gostou. Oh raio seria isso?
Foi de novo para a frente do espelho e esboçou então um sorriso, tentando quase a gargalhada, tipo palhaço, com as comissuras bem levantadas, erguendo as bochechas, e quase fechando os olhos. Reparou então que os tais relevos ficavam mais suaves e quase desapareciam. Dava-lhe um ar meio amalucado, mas na verdade disfarçava. E então voltou a insistir, acompanhando esses esgares gargalhentos, com o inchar e desinchar das bochechas como se de um saxofonista se tratasse. Afinal parecia ter descoberto o que se passava com ele, e as suas rugas especiais, ou melhor dizendo com os seus “papos” surgidos debaixo das comissuras dos lábios: A politica e os políticos que geriam o país, a crise e as consequências que trouxeram para a sua vida, tinham-lhe tirado a vontade de ver noticiários e de confiar no futuro. Os amores imperfeitos tinham-lhe deixado, feridas, insanáveis. Os amigos ganharam distância construindo vidas próprias, com tudo isso, tinham-lhe tirado algo que ele tanto prezava a alegria de viver. Tinham-lhe “matado” o sorriso, tinham-lhe tirado a gargalhada aberta e franca, tinham-lhe tirado a vida.

Não se assustou, ainda havia gente boa no mundo, para ajudar e confiar. Ainda havia a esperança de que um dia o mundo fosse diferente. A maldade é como a mentira, tem perna curta e não dura sempre. As crianças que não se preocupam com as canseiras e chatices do mundo real e social, soltam a gargalhada fácil e os gritos de alegria. Ele teria de voltar a esse mundo, tinha de soltar a gargalhada, desprezar os bens materiais que o manietavam e as regras certinhas de uma sociedade pervertida nos seus valores.

A partir de hoje ele seria outro. Perante o desprezo sorriria em desaforo, perante as preocupações soltaria um grito, perante as lamechas bolorentas, ligaria o aspirador para as recolher com rapidez, ficando fechadas no saco dos perdidos.

Levantar-se-ia, pensando um pouco mais em si, porque se satisfeito, melhor seria a a gargalhada com que contaminaria os outros.

As lágrimas soltaram-se dos olhos como se de uma mar se tratasse. Aquele amor que ele vira expresso, deixara-o desfeito. Caminhara anos a fio derretendo-se na vida, na esperança desse amor que tanto sonhara, e ele estava ali em representação, mas cada vez mais longe da sua realidade.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM....

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,

apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão boa,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.
Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos

o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projecções irealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos,
por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.

Sofremos não porque

nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres
que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe

é impaciente connosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando-lhe
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.
Sofremos não porque nosso clube perdeu,
mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,

mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhámos e
nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!



A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional.

(Carlos Drummond de Andrade)
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

$ Acabemos com esta farsa de democracia $


Sílvio Berlusconi a falar do euro antes da Cimeira do G20 disse:
“Trata-se de uma estranha moeda que não convenceu ninguém”


Gerald Caliente nesta entrevista diz:

"Apresentam-nos a Grécia como uma desculpa para todo esse fracassso! Estamos a falar de um dos países mais pequenos da CEE. Não é nada comparado com a Itália que está em muito piores lençóis, com um rácio PIB/dívida muito maior. E temos ainda a Irlanda e a Espanha...O que é que eles vão fazer? Dar mais uns milhões de dólares à Grécia quando o pais tem 500 mil milhões de dívida? Não, é muito pior do que isso. Olhemos para os problemas nos EUA, é uma forma de focar o problema na Grécia quando, na verdade, todo o sistema económico está a cair por terra devido à impressão de todo este dinheiro digital...
"

Gerald Caliente. Acabemos com esta farsa de democracia.

“Estamos a olhar para a primeira grande guerra do séc. XXI”


Só não está informado da verdadeira razão deste esbulho das empresas públicas e dos bens que ao povo deveriam ser destinados, se não estivermos atentos a outras informações, que nos chegam de diferentes orgãos de comunicação, não enfeudados, com os interesses do poder económico.  
 

ESTAMOS À ESPERA DE QUÊ?... NA GREVE GERAL DE  24 NOVEMBRO TEMOS DE ENCHER AS RUAS E DAR UM SINAL INEQUÍVOCO DO QUE QUEREMOS

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

GREVE GERAL SUGESTÃO DE MEDIDAS A TOMAR

Recebi pela net, de um anónimo esta proposta que acho ter algum interesse, se aplicada



GREVE GERAL
                                 24 de Novembro de 2011


Amigos

Aqui vai uma ideia que poderá será uma das formas de resposta adequada ao ROUBO que nos estão a fazer, depois de uma vida inteira de trabalho:


Muitos de nós já não poderemos, por várias razões, participar em manifestações ou até mesmo em concentrações de rua para manifestarmos o nosso repúdio pelas medidas que estão a ser tomadas contra os reformados, os trabalhadores, contra os Portugueses.


Assim, no dia 24 de Novembro, como protesto, não façamos qualquer espécie de consumo, isto é, façamos greve à EDP, ao Gás, à Água, aos Operadores de telemóveis e à PT (com excepção aos telefones gratuitos).


Esta proposta é para que durante as 24 horas do dia 24, as principais empresas fornecedoras de bens e serviços, sintam bem o que é estar

UM DIA sem facturar!

Aqui vão umas dicas:
- Se não puderem prescindir desses bens durante as 24 horas, pelo menos façam-no de forma a que O NÃO CONSUMO coincida, em todas as casas, das 0 horas ao meio dia; (Já viram o que será termos os contadores todos parados?!)

- Façam todas as compras para abastecimento desse dia,
   no dia anterior;


- Abasteçam-se de água também de véspera;

- Tomem banho antes da meia-noite de 23/11;

- Desliguem todos os electrodomésticos, incluindo TV;

- Liguem só rádio a pilhas para ouvir as notícias;

- Não utilizem os telemóveis;

- Utilizem só os telefones fixos gratuitos;

- Preparem comida que possa ser servida fria.


MUITO IMPORTANTE: ter em casa velas ou lanternas
É SÓ UM DIA! NÃO CUSTA NADA, A QUEM SÃO PEDIDOS TANTOS SACRIFICIOS!

Muitos de nós já passamos sem estes bens!... Não queremos voltar atrás!

Se está de acordo, passe este email a todos os seus amigos. Todos seremos mais uma força para mostrar que queremos um País mais justo.


PALAVRAS PARA QUÊ, SÃO ARTISTAS PORTUGUESES.



Todos os dias ouvimos o mesmo, e os ladrões estão identificados, porque não os prendem?
Agora, em Portugal os "bancos querem escolher a quem o Estado venderá as sua acções"..
Mas onde é que nós estamos, na República das Bananas. Esqueceram-se depressa que eles são os maiores culpados da crise? Não, não esquecem eles querem é ganhar com a crise, como todos sabemos.
E vendemos para quê e por quê? Quem ganha ou quer ganhar? Estas é que são as perguntas que merecem resposta

O POVO TEM DIREITO A JULGAR ESTES POLÍTICOS

Quem fala assim não é gago. Porque será que os políticos que não cumprem com o que politicamente prometem e defendem nos seus discursos, se um dia forem governo, não são demitidos pelo Presidente da República, e são julgados por enganarem o povo, descaradamente. Condenavam o anterior governo, na maioria dos casos, com razão e agora fazem pior.... alternam-se no poder e na calhordice. RUA COM ELES JÀ , SÓ FICA NO GOVERNO QUEM CUMPRE O QUE DIZ PERANTE O POVO.